Uma redaçao com o tema " Amor e Felicidade"
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E viveram felizes para sempre
"...Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos", Machado de Assis. Um dos sentimentos mais subjetivos que podemos sentir é o amor. Ele nos provoca euforia, bem estar entre outras sensações boas. Mas, esse mesmo amor nos traz preocupações, ainda mais o amor comercial -aquele vendido pela mídia-. Por conta dos prós e contras gerados pelo amor, o homem pós-moderno sente a necessidade de reger tal subjetividade, provocada por esse sentimento, por meio de um "contrato".
O amor comercial é altamente maquiado pela mídia. Ele não apresenta falhas e é vendido como passaporte para felicidade. Só que esse amor tem que ser conquistado, e algumas moedas são válidas para a conquista, como por exemplo: boa aparência, dinheiro, status sociais. Assim, quando encontramos uma pessoa que se encaixe nesses padrões midiáticos, deixamos de viver para estrarmos em estado de letargia. Nesse momento idealizamos de tal forma o sentimento que ficamos cegos e não conseguimos diferenciar vida real de fantasia. Até que percebemos que o amor comercial é um "contrato", na maioria das vezes, mal estipulado, por isso quebramos, ou melhor, rompemos com este "amor" facilmente.
Nossa vida é regida pelas dúvidas. Buscamos excessivamente achar respostas para tudo que sentimos ou deixamos de sentir. Segundo Laura Kipnis, professora da Universidade Northwestern, o amor passou a ser visto como resposta para as dúvidas existenciais do ser humano. Por conta disso, encontrar o amor é como nos auto afirmar em outra pessoa, essa é uma das vantagens de se firmar o contrato.
Porém, por conta do amor midiático, o idealizado, as pessoas buscam nas outras a felicidade que não encontram em si mesmas. Sendo assim, Laura Kipinis ressalta que "a idéia que o amor leva a felicidade é uma invenção moderna". Essa invenção pode ser entendida como mais uma forma de se vender o tão cobiçado "E viveram felizes para sempre".
Em suma, fica evidente que um assunto tão subjetivo como o amor tem que ser bem delimitado. Ao propor que o amor é um contrato, que visa a felicidade, os termos têm que serem bem definidos para que não haja revogação de nenhuma das partes. É preciso grande atenção para não viajar além da realidade -Não é necessário idealizar o amor-. Garantindo estas condições casos como o amor, ou melhor, o contrato de Brás Cubas com Marcela não sucederá. Por fim, este contrato será de baixo risco, e há grandes possibilidades de um "E viveram felizes para sempre".
"...Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos", Machado de Assis. Um dos sentimentos mais subjetivos que podemos sentir é o amor. Ele nos provoca euforia, bem estar entre outras sensações boas. Mas, esse mesmo amor nos traz preocupações, ainda mais o amor comercial -aquele vendido pela mídia-. Por conta dos prós e contras gerados pelo amor, o homem pós-moderno sente a necessidade de reger tal subjetividade, provocada por esse sentimento, por meio de um "contrato".
O amor comercial é altamente maquiado pela mídia. Ele não apresenta falhas e é vendido como passaporte para felicidade. Só que esse amor tem que ser conquistado, e algumas moedas são válidas para a conquista, como por exemplo: boa aparência, dinheiro, status sociais. Assim, quando encontramos uma pessoa que se encaixe nesses padrões midiáticos, deixamos de viver para estrarmos em estado de letargia. Nesse momento idealizamos de tal forma o sentimento que ficamos cegos e não conseguimos diferenciar vida real de fantasia. Até que percebemos que o amor comercial é um "contrato", na maioria das vezes, mal estipulado, por isso quebramos, ou melhor, rompemos com este "amor" facilmente.
Nossa vida é regida pelas dúvidas. Buscamos excessivamente achar respostas para tudo que sentimos ou deixamos de sentir. Segundo Laura Kipnis, professora da Universidade Northwestern, o amor passou a ser visto como resposta para as dúvidas existenciais do ser humano. Por conta disso, encontrar o amor é como nos auto afirmar em outra pessoa, essa é uma das vantagens de se firmar o contrato.
Porém, por conta do amor midiático, o idealizado, as pessoas buscam nas outras a felicidade que não encontram em si mesmas. Sendo assim, Laura Kipinis ressalta que "a idéia que o amor leva a felicidade é uma invenção moderna". Essa invenção pode ser entendida como mais uma forma de se vender o tão cobiçado "E viveram felizes para sempre".
Em suma, fica evidente que um assunto tão subjetivo como o amor tem que ser bem delimitado. Ao propor que o amor é um contrato, que visa a felicidade, os termos têm que serem bem definidos para que não haja revogação de nenhuma das partes. É preciso grande atenção para não viajar além da realidade -Não é necessário idealizar o amor-. Garantindo estas condições casos como o amor, ou melhor, o contrato de Brás Cubas com Marcela não sucederá. Por fim, este contrato será de baixo risco, e há grandes possibilidades de um "E viveram felizes para sempre".
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