História, perguntado por lucimarmaria029, 5 meses atrás

Uma rebelião popular sacudiu a Alemanha, forçando o imperador Guilhermes que contes de 1918?

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Respondido por fbtdbibi
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Resposta:

As causas principais da Revolução Alemã de 1918-1919 foram a influência da Revolução Russa de 1917 e seu ideal internacionalista fomentado pela Internacional Comunista, e a crise econômica, causada pela Primeira Guerra Mundial, que abalava a Alemanha. Com a Revolução, os comunistas conseguiram controlar a região da Baviera, no sul da Alemanha, onde fundaram uma república socialista e tentaram expandir o movimento. Assim como na Rússia, aboliram a propriedade privada dos latifúndios e das fábricas na República Socialista da Baviera. No entanto, foi um governo revolucionário de vida curta no estado alemão da Baviera, e a Revolução acabou sendo sufocada pelo governo social-democrata, através do grupo paramilitar Freikorps, que retomou o controle, suprimindo a extrema esquerda liderada pela Liga Espartaquista.

As causas da revolução estão nos transtornos provocados pela Primeira Guerra, que durou mais de quatro anos, e no choque geral diante da derrota do Império Alemão, com suas estruturas pré-democráticas e suas tensões sociais, bem como pela má vontade das elites no poder em promover uma reforma política.

A causa imediata da revolução foi a ordem secreta, dada ao Comando da Frota Naval em 24 de outubro de 1918, para que a frota naval alemã partisse e enfrentasse a última batalha contra a Marinha Real Britânica, apesar da certeza da derrota. A revolta de algumas tripulações contra esse plano e a subsequente revolta dos marinheiros de Kiel degeneraram, em poucos dias, para uma revolução que abrangeu o império inteiro e, afinal, no dia 19 de novembro de 1918,levou à Proclamação da República. Um pouco mais tarde, ocorre a abdicação formal do imperador Guilherme II e dos príncipes dos Estados Federais.

Outros objetivos dos revolucionários, guiados por ideias socialistas, fracassaram em janeiro 1919 em razão da resistência da direção do SPD sob Friedrich Ebert. Diante do temor de uma guerra civil, a direção do SPD, bem como os partidos burgueses, pretendia não expulsar completamente as antigas elites imperiais, mas conciliá-las com as novas condições democráticas. Por causa disso, a direção do SPD estabeleceu uma aliança com o Comando Supremo (Oberste Heeresleitung, OHL) e mandou reprimir violentamente a Revolta Espartaquista (Spartakusaufstand), com o auxílio dos grupos paramilitares de direita, denominados Freikorps.

A revolução foi encerrada formalmente no dia 11 de agosto de 1919 com a aprovação da nova Constituição de Weimar.

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