Uma paciente teve seu primeiro filho aos 42 anos de idade. Dois dias após o parto, sofreu uma trombose. Nas avaliações laboratoriais, o Tempo de Atividade da Protrombina (TAP) teve como resultado 60% do máximo possível e o Tempo da Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa) estava normal, evidenciando o papel da via extrinseca no distúrbio de coagulação apresentado pela paciente. Antes da trombose, ela utilizava 100 mg por dia de ácido acetilsalicilico (AAS) como tratamento antitrombótico. Após a trombose, ela vem utilizando a warfarina sob monitoramento terapêutico com o TAP. Foi identificado que esta paciente está grávida há 45 dias. Entre os fármacos aplicáveis a esse caso, estão disponíveis o AAS, a warfarina e as heparinas de alta e de baixa massa molecular.Nesse caso, a conduta terapêutica correta durante a gravidez é substituir a warfarina durante a gestação por uma heparina de alta massa molecular, pois esta não atravessa a barreira placentária e náo produz sangramento como reação adversa. suspender a warfarina e retornar ao AAS durante a gestação, utilizando um fármaco de potência menor, mas que apresenta efeitos colaterais e reações adversas menos intensas.0trocar o AAS e a warfarina durante a gestação poruma heparina de baixa massa molecular, que não atravessa a placenta nem produz sangramentos como reações adversas.O• manter a paciente sem tratamento antitrombótico até o fim da gestação para proteger a mãe e o bebêdas reações adversas desse medicamento.0manter a warfarina até o final da gestação, pois orisco de uma nova trombose pode ser letal ou paraa mãe ou para o embrião ou para ambos.
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A alternativa C) trocar o AAS e a warfarina durante a gestação por uma heparina de baixa massa molecular, que não atravessa a placenta nem produz sangramentos como reações adversas.
Na gravidez, a conduta medica em relação ao tratamento antitrombótico deve ser mudado.
O AAS é um afinador de sangue, ele afeta os fatores de agregação plaquetária e do resto da cascata de coagulação, além de ser capaz de passar pela barreira placentária.
O AAS deve ser trocado por warfarina, pois ela não ultrapassa a barreira placentária, porém, é bem mais cara, além de não ter risco de hemorragia.
Espero ter ajudado!
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