Uma notícia recente sobre algum país africano!!!!(2017-2018)
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Uma doença na África:
Desde o início do ano, a Nigéria tem sido afetada por um surto mortal: a febre de Lassa, uma entre as diversas doenças capazes de causar epidemias perigosas, mas para as quais ainda não há vacinas.
A febre de Lassa não é uma doença nova, mas o surto atual não tem precedentes - se espalha mais rápido do que nunca.
Os trabalhadores da área da saúde estão sobrecarregados. Alguns também se infectaram e morreram.
doença, conhecida como "febre hemorrágica viral", pode afetar muitos órgãos e danificar os vasos sanguíneos do corpo.
Mas é difícil tratá-la.
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A maioria das pessoas que contraem a doença só apresenta sintomas leves, como febre, dor de cabeça e fraqueza. Também é possível que elas não tenham nenhum sintoma.
No entanto, em casos graves, a doença "copia" outra febre hemorrágica mortal: o ebola, que causa sangramento pelo nariz, boca e outras partes do corpo.
Em geral, a taxa de mortalidade da Lassa é de cerca de 1%. No entanto, o surto atual na Nigéria tem mais de 20% de mortes entre os pacientes confirmados e suspeitos, segundo autoridades oficiais. E mulheres que contraem a doença no final da gravidez enfrentam 80% de chance de perder seu filho ou morrer.
Desde janeiro, mais de mil casos suspeitos de Lassa foram relatados em toda a Nigéria. Cerca de 90 pessoas morreram da doença até agora, mas é possível que esse número acabe aumentando drasticamente, uma vez que é difícil diagnosticar a Lassa.
Análises
Nos estágios iniciais, é quase impossível distingui-la de outras doenças comuns, como a malária e a dengue.
Na ausência de um exame específico, a única maneira de confirmar o diagnóstico é por meio de uma análise de uma amostra de sangue ou tecido, feito em poucos laboratórios especializados no país.
A doença foi identificada pela primeira vez na cidade nigeriana de Lassa em 1969, após um surto em um hospital missionário.
Desde então, houve casos em muitos países da África Ocidental, incluindo Gana, Mali e Serra Leoa.
No entanto, o surto atual causa preocupação especial, porque o número de casos é excepcionalmente alto para esta época do ano.
Funcionários da área de saúde estão trabalhando para entender o porquê.
O hóspede natural
Os surtos podem ser influenciados por condições climáticas sazonais, que afetam a população do hospedeiro natural do vírus: o rato comum africano, comum na África Ocidental e encontrado com alguma frequência dentro de residências.
Outra possibilidade para explicar a magnitude desta epidemia é que o alto número de casos reflete uma maior consciência - mais pessoas estão vindo a público com sintomas.
Também é possível que algo no vírus tenha mudado.
A maioria das pessoas tem febre de Lassa após o contato com objetos contaminados com urina, fezes ou saliva do rato.
A doença também pode ser transmitida de pessoa para pessoa através de fluidos corporais, o que significa que os profissionais de saúde e as pessoas que cuidam de familiares doentes sem equipamento de proteção correm um grande risco.
O período de incubação do vírus é de até três semanas. Os pesquisadores estão tentando determinar se, assim como o ebola, a febre de Lassa pode permanecer no corpo e ser transmitida através do contato sexual, mesmo após a doença desaparecer.
O que fazer
Felizmente, a Nigéria tem um sólido sistema de saúde pública e está acostumada a lidar com epidemias como esta.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está trabalhando com as autoridades nigerianas para ajudar a coordenar os esforços de combate, e o governo do Reino Unido ofereceu uma equipe de especialistas.
Quem vive nas áreas afetadas é orientado a tomar precauções básicas, como tapar buracos que possam servir de entrada para o rato em suas casas, jogar o lixo em latas cobertas e armazenar alimentos e água em recipientes lacrados.
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As pessoas também são aconselhadas a usar luvas de proteção ao cuidar de alguém que possa ter a doença e ao realizar práticas de enterro seguro.
Apesar dessas medidas, a luta contra a febre e outras doenças infecciosas é dificultada pela falta de equipamentos médicos eficazes, como testes de diagnósticos, tratamentos e vacinas.
Desde o início do ano, a Nigéria tem sido afetada por um surto mortal: a febre de Lassa, uma entre as diversas doenças capazes de causar epidemias perigosas, mas para as quais ainda não há vacinas.
A febre de Lassa não é uma doença nova, mas o surto atual não tem precedentes - se espalha mais rápido do que nunca.
Os trabalhadores da área da saúde estão sobrecarregados. Alguns também se infectaram e morreram.
doença, conhecida como "febre hemorrágica viral", pode afetar muitos órgãos e danificar os vasos sanguíneos do corpo.
Mas é difícil tratá-la.
Por que há uma guerra na Síria: 10 perguntas para entender o conflitoA vida dos mais de 50 sem-teto que moram em cemitério e chegam a dormir dentro de tumbas em SP
A maioria das pessoas que contraem a doença só apresenta sintomas leves, como febre, dor de cabeça e fraqueza. Também é possível que elas não tenham nenhum sintoma.
No entanto, em casos graves, a doença "copia" outra febre hemorrágica mortal: o ebola, que causa sangramento pelo nariz, boca e outras partes do corpo.
Em geral, a taxa de mortalidade da Lassa é de cerca de 1%. No entanto, o surto atual na Nigéria tem mais de 20% de mortes entre os pacientes confirmados e suspeitos, segundo autoridades oficiais. E mulheres que contraem a doença no final da gravidez enfrentam 80% de chance de perder seu filho ou morrer.
Desde janeiro, mais de mil casos suspeitos de Lassa foram relatados em toda a Nigéria. Cerca de 90 pessoas morreram da doença até agora, mas é possível que esse número acabe aumentando drasticamente, uma vez que é difícil diagnosticar a Lassa.
Análises
Nos estágios iniciais, é quase impossível distingui-la de outras doenças comuns, como a malária e a dengue.
Na ausência de um exame específico, a única maneira de confirmar o diagnóstico é por meio de uma análise de uma amostra de sangue ou tecido, feito em poucos laboratórios especializados no país.
A doença foi identificada pela primeira vez na cidade nigeriana de Lassa em 1969, após um surto em um hospital missionário.
Desde então, houve casos em muitos países da África Ocidental, incluindo Gana, Mali e Serra Leoa.
No entanto, o surto atual causa preocupação especial, porque o número de casos é excepcionalmente alto para esta época do ano.
Funcionários da área de saúde estão trabalhando para entender o porquê.
O hóspede natural
Os surtos podem ser influenciados por condições climáticas sazonais, que afetam a população do hospedeiro natural do vírus: o rato comum africano, comum na África Ocidental e encontrado com alguma frequência dentro de residências.
Outra possibilidade para explicar a magnitude desta epidemia é que o alto número de casos reflete uma maior consciência - mais pessoas estão vindo a público com sintomas.
Também é possível que algo no vírus tenha mudado.
A maioria das pessoas tem febre de Lassa após o contato com objetos contaminados com urina, fezes ou saliva do rato.
A doença também pode ser transmitida de pessoa para pessoa através de fluidos corporais, o que significa que os profissionais de saúde e as pessoas que cuidam de familiares doentes sem equipamento de proteção correm um grande risco.
O período de incubação do vírus é de até três semanas. Os pesquisadores estão tentando determinar se, assim como o ebola, a febre de Lassa pode permanecer no corpo e ser transmitida através do contato sexual, mesmo após a doença desaparecer.
O que fazer
Felizmente, a Nigéria tem um sólido sistema de saúde pública e está acostumada a lidar com epidemias como esta.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está trabalhando com as autoridades nigerianas para ajudar a coordenar os esforços de combate, e o governo do Reino Unido ofereceu uma equipe de especialistas.
Quem vive nas áreas afetadas é orientado a tomar precauções básicas, como tapar buracos que possam servir de entrada para o rato em suas casas, jogar o lixo em latas cobertas e armazenar alimentos e água em recipientes lacrados.
Como os brasileiros podem ajudar os sírios
As pessoas também são aconselhadas a usar luvas de proteção ao cuidar de alguém que possa ter a doença e ao realizar práticas de enterro seguro.
Apesar dessas medidas, a luta contra a febre e outras doenças infecciosas é dificultada pela falta de equipamentos médicos eficazes, como testes de diagnósticos, tratamentos e vacinas.
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