Saúde, perguntado por rosinhacoelho17, 10 meses atrás

Uma mulher encontrava-se à beira da morte devido a um tipo de câncer. Certa droga poderia salvá-la, nova fórmula que um farmacêutico de sua cidade havia desenvolvido. Este estava cobrando muito caro pelo medicamento, cerca de dez vezes o preço de custo. O marido da senhora, chamado Heinz, procurou todas as pessoas que conhecia para pedir o dinheiro emprestado, mas conseguiu apenas metade da quantia necessária. Ele conversou com o farmacêutico, explicando-lhe que a sua esposa estava morrendo, e pediu que lhe vendesse a droga por um valor mais barato ou que deixasse para complementar o pagamento posteriormente. No entanto, o farmacêutico negou. O marido ficou desesperado e arrombou a farmácia para roubar a droga para sua esposa.

Esse é o famoso Dilema de Heinz, proposto por Kohlberg. A atitude do marido está relacionada a qual princípio da bioética? Qual é o dilema da história? Usando os conceitos bioéticos, marque a alternativa que apresenta melhor resposta aos questionamentos.

a)
Princípio da autonomia devido a sua liberdade para escolha. O dilema é entre deixar a mulher morrer ou arranjar o dinheiro.

b)
Princípio da autonomia devido a sua liberdade para escolha. O dilema é saber se o marido irá para a prisão.

c)
Princípio da justiça devido a sua liberdade para escolha. O dilema está na liberdade de roubar a farmácia.

d)
Princípio da autonomia devido a sua liberdade para escolha. O dilema era entre o dever de salvar uma vida e não roubar.

e)
Princípio da justiça devido a sua liberdade para escolha. O dilema é a morte da senhora ou o aumento de preço pelo farmacêutico.

Soluções para a tarefa

Respondido por jefersongamerp7x0jl
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Resposta:

Letra: D

Explicação:

Segundo o autor Kohlberg, o marido da senhora doente tinha apenas duas saídas possíveis (um dilema): deixar a sua esposa morrer por falta do remédio ou roubar o remédio. Segundo a proposta original, o dilema era entre o dever de salvar uma vida e não roubar. Logo, Kohlberg propunha que a opção por salvar a vida era superior a de não roubar, e a sua utilização era justificativa ética da autonomia do indivíduo, que estaria situada acima das regras morais e legais.

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