Uma justificativa para a implantação do imperialismo foi
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. No período moderno, os Estados Nacionais agiam nos espaços coloniais com o objetivo claro de expandir as suas riquezas. Já na fase imperialista, estes Estados promoviam o controle político das regiões colonizadas para que as grandes empresas da nação pudessem conduzir e lucrar com a exploração econômica das riquezas disponíveis.
Para que esse projeto fosse viável, devemos levar em conta que o crescimento da população europeia teve um importante papel. O crescimento demográfico estimulava os europeus a se mudarem para estas regiões afro-asiáticas em busca de oportunidades econômicas. O excedente das grandes metrópoles do Velho Mundo acabava arcando com os impostos e a manutenção de contingentes militares que garantiam a dominação dos locais colonizados.
Mesmo tendo várias justificativas de cunho econômico, a ação imperialista também obteve suporte na obra de intelectuais que defendiam a presença europeia nessas localidades. Os ideólogos do neocolonialismo diziam que os europeus deveriam ocupar a Ásia e a África para que levassem consigo os hábitos, aparelhos e instituições que “melhorassem” a condição de vida daqueles povos muitas vezes taxados como “primitivos”, “selvagens” ou “atrasados”.
Apesar da presença desse discurso altruísta, a ação imperialista também veio acompanhada por violentos conflitos entre os nativos e os povos dominadores. No contexto europeu, também devemos destacar que a disputa por essas áreas produziram conflitos políticos e uma opulenta corrida armamentista entre as grandes potências. Por fim, o interesse desenfreado pelas regiões neocoloniais acabou motivando as duas terríveis grandes guerras mundiais que marcam o século X