uma introdução sobre andre comte sponville
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Ex-aluno da École normale supérieure . Tornou-se doutor pela Universidade de Paris I: Panthéon-Sorbonne em 1983, com a tese Éléments pour une sagesse matérialiste, orientado por Marcel Conche.
Por muito tempo foi maître de conférences da Panthéon-Sorbonne, da qual se demitiu em 1998 para dedicar-se completamente a escrever e proferir conferências fora do circuito universitário.
Foi membro do Comité consultatif national d'éthique (Comitê Consultivo Nacional de Ética) do seu país de 2008 até 2016.
Comte-Sponville utiliza o referencial de Jean Paul Sartre, que já havia dito que "todos somos responsáveis por todos" e de Dostoievsky, "somos todos responsáveis por tudo, diante de todos".
Em sua obra O capitalismo é moral?, que é a transcrição de uma conferência, tenta demonstrar a amoralidade do capitalismo, já que como técnica, a economia é exterior a toda preocupação moral. Comte-Sponville define então quatro ordens, no sentido pascaliano do termo :
1. ordem econômico-tecno-científica
2. ordem político-jurídica
3. ordem da moral
4. ordem da ética ou ordem do amor
Considera a possibilidade de existência de uma quinta ordem, a ordem do divino, mas, sendo ateu, pensa que seja dispensável. Mas ele acredita na possibilidade e na necessidade de uma espiritualidade ainda no ateismo. De fato, Comte-Sponville encontra no ateísmo uma fonte mais legítima da Ética, da adoção de valores humanos já não apesar de não acreditar na existência do divino, senão justamente por ser o humano possuidor de consciência e de valores que nao dependem da fé em divindade nenhuma.
Politicamente social-democrata, ao comentar a crise econômica mundial de 2008, declarou:
A esquerda já renunciou à nacionalização. Entendeu que o Estado não é bom para gerar riqueza. Agora, a direita precisa entender que o mercado não serve para criar justiça. Precisamos do mercado para o que está à venda, e do Estado para o que não está.[1]
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Resposta:
Escritor, filósofo e professor.
Explicação:
André Comte-Sponville é um filosofo crítico existêncialista, que é professor e escritor.
Escreveu vários livros demonstrando o quanto a filosofia nos tem a dizer sobre nós mesmos, desde Platao, Sócrates, Aristóteles, passando pelo Budismo, Estóicos, ateísmo, questoes existênciais e todos os anseios e angústias emocionais que nos acomete, desde sempre.
Um autor espetacular, que narra de uma forma simples, porém interessantíssima nossa forma de sentir, ver e agir no mundo contemporâneo.
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