Uma imagem vale por mil palavras 1. Leia o texto imagético abaixo e desenvolva um texto argumentativo em que apareça sua tese (opinião) sobre a mulher na cultura Talibã. Para construir seu texto use argumentos bem fundamentados (cultura, religião, patriarcado...). Observe a imagem, preste atenção nos detalhes das cores, o enquadramento, e o lugar ocupado pela mulher na imagem e na sociedade Talibã. Observe a analogia presente na foto com a questão do apagamento, do silenciamento.
Soluções para a tarefa
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Afeganistão e segunda onde de tempestade de poeira
Concernente aos direitos das mulheres do Afeganistão, durante a década de 70, com a revolução marxista, até o fim da década de 80, nota-se um grande avanço no que se refere a igualdade de gênero, haja em vista que “a invasão soviética ampliou consideravelmente a igualdade de gênero", explica à BBC Mariam Aman, jornalista do serviço persa da BBC.
Entretanto, em 1996, no Afeganistão, com a proposta de promover paz, segurança, independência das influências estrangeiras e resgatar, radicalmente, os “verdadeiros valores islâmicos“, o Talibã tomou o poder. O ideal talibã foi ancorado em interpretações radicais e violentas em relação à cultura islâmica, destarte, para as mulheres, a supressão de direitos inalienáveis e fundamentais foram prontamente consumados: o acesso à educação, ao trabalho, sair à rua sozinha, escolha sobre as próprias vestimentas, perseguição, etc, as mulheres foram continuamente, silenciadas, desvanecendo-se da sociedade afegã. Contudo, o domínio talibã durou até 2001, quando tropas estadunidenses expulsaram o grupo extremista do território afegão.
Nao obstante, no dia 15 de agosto deste ano, Cabul foi tomada pelo Talibã, e novamente as mulheres estão à mercê da instabilidade das promessas talibãs sobre a “radicalização branda”, não só para elas, mas para todo o Afeganistão, pois não só os diretos das mulheres são ameaçados por esse grupo, mas toda a democracia afegã está ao colapso e o mundo assisti calado toda essa “Guerra ao Terror”.
As mulheres muçulmanas em alguns países islâmicos, fazem uso de uma veste feminina conhecida no Brasil como burca. A razão por trás da vestimenta apoia-se no livro sagrado do Islã, o Alcorão. Descreve-se, no Corão, como também é chamado, que os fiéis vestidos de tal maneira, são, no entanto, mais comportados e preservadores. Porém, por conta do assédio às mulheres nestes mesmos países, algumas se veem impedidas de não usar.
Segundo os estudiosos e membros muçulmanos, a burca não é citada especificamente no livro sagrado dos Islâmicos. Verdade é que quem impôs o uso das burcas fora o Talibã (movimento religioso e fundamentalista), que retornou ao final do ano de 2021, a comandar e aterrorizar o povo Afegão.
Em suma, acabou tornando-se um empecilho para com as mulheres das quais estão, de modo hodierno, convivendo com o medo e com seus direitos sendo removidos e escolhas sendo denegridas, silenciando-o a voz de quem jamais fora ouvida.