Uma Iara/ Uma Perigosa Yara Hã hã hã A Iara, a que dorme Na vitória régia Ai daquele que cai na tragédia Da nudeza da sua voz Hu hu hu Iara a que canta a sitéria Ai daquele que cai na tragédia Da nudeza do seu véu É preciso manter a proa Da margem que encerra Se ele é livre ou se é dela A Iara, a que canta, a que chora Ao cair de todas as tardes a Iara surge de dentro das águas magnífica. Com flores enfeita os cabelos negros. No mês de maio ela aparece ao pôr do sol E à medida que Iara canta mais atraídos ficam os moços Houve um dia, um Tapuia sonhador e arrojado Estava pescando e esqueceu-se que o dia estava acabando E as águas já se amansavam. "acho que estou tendo uma ilusão" – pensou A morena Iara de olhos pretos e faiscantes erguera-se das águas O Tapuia teve medo, mas de que adiantava fugir Se o feitiço da flor das águas já o enovelara todo O Tapuia sofria de saudade e Iara confiante no seu encanto, esperava Nesse mês de florido maio, o índio entrou de canoa no rio, o coração trêmulo A Iara veio vindo devagar, abriu os lábios úmidos e cantou, suave, a sua vitória [. ] BETHÂNIA, Maria. Uma Iara/ Uma Perigosa Yara. In: Letras. Disponível em: . Acesso em: 11 ago. 2020. Fragmento. Entende-se desse texto que a Iara encanta os moços. A Iara passou por uma tragédia. Os moços procuram pela Iara nas águas. Os moços querem ser enfeitiçados pela Iara
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Resposta: letra a
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