Português, perguntado por AnaVitoria240, 1 ano atrás

Uma história em 1 pessoa


leok245: Tem que inventar
leok245: Ou pode ser uma já existente

Soluções para a tarefa

Respondido por esther1635
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Há uma história por trás de cada pessoa, pensamentos por trás de suas expressões, emoções por trás do seu sentir e uma alma sob a sua pele.

Cada um de nós, ao longo deste caminho que é a vida, atravessa momentos, vive experiências e se encontra com pessoas que inevitavelmente deixam suas pegadas em alguma parte de nós. Inclusive, aquelas circunstâncias ou pessoas, que acreditamos que passariam inadvertidas, parecem ressurgir mais tarde de algum modo em nossas vidas.

Tudo aquilo que acontece, de alguma forma, influencia e colore a nossa experiência e a nossa forma de sentir, às vezes intensamente e outras apenas superficialmente; às vezes conscientemente, e outras sem percebermos… nos dão luzes e sombras, e também tons intermediários.

Por isso, quando você observa alguém e pensa que tem um comportamento inesperado ou inexplicável, pergunto: para que serve dar a sua interpretação ou o seu sentido?

Você apenas o entenderá segundo a sua visão, que não é mais do que aquela que se compõe das suas experiências e vivências. Mas, o que você sabe realmente sobre o outro? O que você sabe sobre a sua forma de sentir?

Se já de cara é complicado entrar nas profundezas de si mesmo e tentar se conhecer, como saber quais são as intenções ou motivações dos outros? Ou como essa pessoa está vivendo essa situação?

Passamos metade da vida tentando descobri-las, e quase que a outra metade julgando os seus comportamentos, como se já não fosse suficiente dar conta de si mesmo.

Cada pessoa tem a sua história e mostra sensibilidade em relação a alguns aspectos mais do que com outros; como você, como eu… Se para você é fácil ou simples enfrentar certa situação ou se expressar de determinada forma, não significa que para o outro também tenha que ser assim…

“O sapato que calça bem um homem, aperta para outro; não há receita para a vida que funcione em todos os casos”

Se eu fosse Maria descansaria mais…”, “Não entendo como Raul não deixa a sua esposa, eu não a suportaria”, “Seria incapaz de levar uma vida como Cristina…”

Talvez essa pessoa tenha tido uma mãe que a censurava constantemente e para quem nunca nada era suficiente, e por isso precisava realizar tudo com perfeição, sentindo que sempre poderia melhorar… ou, talvez, teve uma relação de casal cheia de críticas quanto a sua pessoa e agora é incapaz de mostrar-se como realmente é…

Outra pessoa pode ter desejado tanto o afeto dos seus pais que se transformou em uma caçadora de amor e cainho constante, ou ao contrário se mostra ressabiada em recebê-lo…

Há mais de uma face em qualquer história e mais de uma resposta para qualquer pergunta…

É normal sentir que se você estivesse na situação de outras pessoas faria coisas de forma diferente… Acontece que você não é essa outra pessoa, nem viveu a sua vida… Apenas sabe um pouco da sua própria. E digo um pouco, porque as vezes achamos que vamos reagir de certa maneira e quando nos encontramos na situação nos comportamos de outra totalmente diferente…

É preciso olhar mais além do óbvio e da superfície e ter em consideração que cada pessoa tem a sua história; um conjunto de experiências, sentimentos, emoções, encontros, de variáveis biológicas e pessoais, às quais é preciso somar o poder da situação, do contexto...

Não somos ninguém para fazê-lo e também não se pode esperar que em apenas uma conversa seja possível transmitir todo o sentimento de uma pessoa; às vezes porque não se encontram as palavras adequadas, às vezes porque, designando certas palavras, já estamos limitando a experiência….

Por outro lado, escutar o outro e ter em mente que este foi moldado por histórias, experiências e sentimentos, lhe ajudará a tentar compreendê-lo. E se você não puder fazer isso, não significa que seja um problema; talvez em função da sua história isto lhe seja impossível neste momento.

Apenas lembre-se de que por trás de cada pele há também uma pessoa, uma alma forte mas também sensível que tem suas feridas e cicatrizes, que tem a sua história.

Respondido por agostinhocarrara53
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Resposta:Numa  noite de Verão, em plena cidade de Viseu, fui dar uma volta com uma das minhas cachorras, chamada Nina, para uma zona onde ela nunca tinha ido, junto à estátua D. Duarte, no Centro Histórico de Viseu, numa noite agitada, com bastante gente.

A Nina, tinha uma relação muito proxima comigo, pois andava eramos grandes companheiros.

Por sua vez, conhecia bem um colega meu que também gosta de cães. Fomos os três dar uma volta, eu apercebi-me que a cadela estava tranquila e não se afastava de mim, resolvi por isso tirar-lhe a trela. Estamos a falar de uma cachorra que na data tinha 8 meses.

Começo a afastar-me ligeiramente do meu colega, descendo a rua do Hilário, com a cadela solta e sempre junta a mim. Quando tinha  uma distância de aproximadamente 20 a 30 metros do meu colega, a cachorra larga-me, começa a correr no meio das pessoas a passo apressado, e quando me apercebo está o meu colega aos saltinhos no meio da rua pois a cadela estava a mordiscar-lhe os calcanhares para que ele se chegasse junto a mim.

Isto demonstra verdadeiramente o que é um cão de Fila de S Miguel, o seu instinto de familia e de grupo, pois fez com o meu colega o mesmo que os Filas fazem com as vacas, nao deixar dispersar a manada! O seu carácter marcado e seleccionado de há muitas gerações, deve tentar ser preservarado ao máximo, não fazendo somente cães baseados na parte morfológica.

Explicação:

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