Uma gota d’água
Um dia, um enorme incêndio alastrou-se pela floresta. Todos os animais, vendo as chamas cada vez mais
próximas, decidiram salvar-se. Correram até o final da floresta e lá, impressionados e sentindo-se desamparados,
ficaram observando o fogo devorar seu lar.
Todos os animais, menos um: o beija-flor, que decidiu fazer alguma coisa. Voou até o riacho mais próximo,
apanhou uma gota d’água com o bico e levou-a até as chamas.
E o beija-flor ia e vinha sem parar, voando entre o riacho e o incêndio, incansável e concentrado em sua
tarefa, sem perder a paciência nem a velocidade. Apanhava uma gota e deixava-a cair sobre as labaredas.
Enquanto isso, o fogo continuava forte, e os outros animais observavam seus esforços, espantados e
incrédulos. “Você é pequeno demais,” diziam eles ao beija-flor. “Você não vai conseguir apagar o fogo. O que é
que você acha que está fazendo?”
Enquanto se preparava para mais um mergulho, o beija-flor respondeu: “Estou fazendo o melhor que
posso!”
E isso é o que somos chamados a fazer. Não importa quem somos ou onde estamos, nem quais são nossos
recursos. Somos chamados para fazer o melhor que pudermos!
*Conto narrado por Wangari Maathai, fundadora do Movimento Cinturão Verde e vencedora do Prêmio
Nobel da Paz em 2004.
Um floco de neve
– Diga-me, quanto pesa um floco de neve? – perguntou um beija-flor a um pombo.
– Nada – foi a resposta.
– Então vou contar-lhe uma história – disse o beija-flor. Um dia pousei num galho de pinheiro, pertinho do
tronco. Estava começando a nevar. Não era tempestade de neve, era como num sonho, sem nenhuma violência.
Como não tinha mais nada para fazer, comecei a contar os flocos de neve enquanto caíam sobre o galho em que eu
estava. O número exato foi 3.741.952. Quando o floco seguinte caiu, sem peso, segundo você..., o galho se quebrou.
E, dizendo isso, o beija-flor partiu.
(Talvez falte apenas a colaboração de só mais uma pessoa para que a solidariedade abra seu caminho no
mundo.)
Uma gota d’água, um floco de neve...
Com caixas de papelão que antes eram restos de materiais de lojas e supermercados, uma ONG indiana
melhorou a vida escolar de crianças carentes, inventando uma mochila-carteira (Help--Desk) – um objeto que serve
de mochila para transportar material escolar e vira carteira para escrever.
Carregar uma mochila, ter transporte e estudar numa sala de aula com carteiras é um sonho distante para
muitas crianças de famílias que ganham menos de um dólar por mais de 10 horas de trabalho por dia.
Depois de muitas experiências infrutíferas, surgiu a Help-Desk, com a qual as crianças não precisam mais
passar horas encurvadas para escrever no chão. Foram beneficiados 10 mil estudantes de 600 escolas.
Neste momento, o grupo de voluntários e profissionais da ONG, que se chama AARAMBH, está tentando
descobrir um jeito de fazer a mochila-carteira coberta com algum material que a proteja da chuva. Enquanto isso,
mesmo que a mochila-carteira não dure para sempre, é possível substituí-la a um custo de 20 centavos.
*Você pode ver a mochila-carteira e algumas crianças beneficiadas com essa iniciativa .
O que esses três textos têm em comum? Escreva suas conclusões.
Soluções para a tarefa
Respondido por
11
Explicação:
todos agem como se fosse fabulas pelo fato de apoiar as pessoas a fazerem o melhor de si e ser sempre sua melhor versão
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