Uma fabula pequena história com o fundo moral
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A raposa e as uvas
A clássica fábula da raposa e das uvas vem alimentando gerações servindo não só como fonte de entretenimento como também de aprendizado.
Na breve história, recontada por grandes nomes como Esopo e La Fonteine e sempre protagonizada por uma mal resolvida raposa, os pequenos são introduzidos aos temas da cobiça, da inveja e da frustração.
A fábula da raposa e das uvas (versão de Esopo)
Chegando uma Raposa a uma parreira, viu-a carregada de uvas maduras e formosas e cobiçou-as. Começou a fazer tentativas para subir; porém, como as uvas estavam altas e a subida era íngreme, por muito que tentasse não as conseguiu alcançar. Então disse:
- Estas uvas estão muito azedas, e podem manchar-me os dentes; não quero colhê-las verdes, pois não gosto delas assim.
E, dito isto, foi-se embora.
Moral da história
Homem avisado, coisas que não pode alcançar, deve mostrar que não as deseja; quem encobre as suas faltas e desgostos não dá gosto a quem lhe quer mal nem desgosto a quem lhe quer bem; e que seja isto verdade em todas as coisas, tem mais lugar nos casamentos, que desejá-los sem os haver é pouquidade, e sizo mostrar o homem que não lhe lembram, ainda que muito os cobice.
Saiba mais sobre a história da raposa e das uvas
A fábula da raposa e das uvas foi reescrita muitas vezes ao longo dos séculos e em diversos lugares do mundo.
As versões que ficaram mais consagradas foram as redigidas por Esopo (a versão mais antiga), La Fontaine e Fedro.
No Brasil as versões nacionais que entraram para o imaginário coletivo foram as de Millôr Fernandes, Monteiro Lobato, Jô Soares e Ruth Rocha.
Cada autor deu o seu toque pessoal ao compor as respectivas morais, embora praticamente todas elas girem ao redor do mesmo tema do desapontamento diante da impossibilidade de ter aquilo que se quer.