Saúde, perguntado por klcardoso, 10 meses atrás

uma explicação detalhada sobre as 3 fases de analise clinicas​

Soluções para a tarefa

Respondido por tatazinhaspaamiga
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Resposta:

Explicação:

Exames bioquímicos

São exames feitos para investigar o funcionamento do metabolismo em seu organismo.

Entre os mais importantes e conhecidos dentro desta modalidade estão:

Glicose

Para analisar o nível de glicose em nosso sangue, são feitos testes de glicemia (realizado em jejum), curva glicêmica (sobrecarga oral de glicose), glicose na urina (exame menos invasivo que os dois anteriores), hemoglobina glicada (mensura o nível médio de glicose nas últimas 12 semanas) e insulina.

Colesterol

Para avaliar a quantidade de colesterol no sangue são feitas análises de colesterol LDL (mensura o colesterol ruim), colesterol HDL (colesterol bom, que combate o LDL) e colesterol total (leva em conta os dois tipos de colesterol).

O colesterol está diretamente ligado ao risco de doenças cardiovasculares.

Triglicerídios

Triglicérides são as principais gorduras presentes em nosso organismo e que funcionam como reserva de energia.

O exame tem a finalidade de medir o nível deles no sangue.

Exames hematológicos

Estes exames investigam condições e doenças que possuem relação com o sangue e suas frações.

São exemplos de exames hematológicos:

Hemograma

É o exame mais completo, que traz a contagem de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas.

Com o resultado, é possível diagnosticar anemias, leucemias e linfomas, entre outras doenças relacionadas à insuficiência da medula óssea e a falta de ferro, por exemplo.

Hematócrito

Este exame faz parte da série vermelha do hemograma e serve para o diagnóstico da anemia.

Normalmente, o aumento de hematócritos está ligado ao aumento de produção de hemácias, doenças pulmonares e problemas com o funcionamento da medula óssea.

Hemossedimentação

Serve para verificar a presença de infecções e inflamações no nosso organismo.

No entanto, sozinho, não é um exame capaz de afirmar o diagnóstico de maneira definitiva, pois sofre alteração com facilidade.

Neste caso, é indicado realizá-lo em conjunto com outros exames complementares.

Plaquetas

Avalia como está a coagulação do sangue.

Sua contagem é fundamental para o diagnóstico de doenças.

A quantidade elevada pode estar relacionada à doenças como a leucemia.

Por outro lado, quando inferior à taxa de referência, tem ligação com problemas infecciosos, como a dengue.

Exames hormonais

Como o próprio nome sugere, os exames hormonais ajudam a verificar como está a nossa produção de hormônios.

Alguns exemplos de testes mais conhecidos são:

TSH

Sua dosagem ajuda a avaliar o funcionamento das glândulas hipófise e tireóide.

Dependendo da contagem, o paciente pode ser diagnosticado com hipotireoidismo ou hipertireoidismo.

FSH

Colabora para o diagnóstico da doença chamada hipogonadismo primário, em que os testículos dos homens ou os ovários das mulheres não produzem quantidade de hormônio suficiente, tanto na puberdade precoce, quanto na andro ou menopausa.

Estradiol

Ajuda a avaliar a puberdade precoce nas meninas, bem como a suspeita de tumores que produzem estrógenos.

Testosterona livre

Exerce, a grosso modo, o mesmo papel que o estradiol nas mulheres. No entanto, o exame de testosterona, além de analisar a puberdade precoce ou tardia nos homens, serve também para diagnosticar defeitos testiculares.

Cortisol

O nível de cortisol no organismo ajuda no diagnóstico de doenças em que as glândulas suprarrenais produzem hormônios demais (hiperfunção) ou de menos (hipofunção).

Vale ressaltar que a dosagem de cortisol varia durante o dia, por isso é necessário fazer uma equivalência no resultado do exame.

Respondido por lidiacarolinafarma
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Resposta:

A fase pré-analítica, a analítica e a pós-analítica

Explicação:

Pré ANALITICA

A fase pré-analítica ocorre desde o pedido médico até o momento da análise

Disponibilizar ao paciente ou responsável, instruções escritas e ou verbais, em linguagem acessível, orientando sobre o preparo e coleta de amostras tendo como objetivo o entendimento do paciente.  Solicitar ao paciente documento que comprove a sua identificação para o cadastro.

Para pacientes em atendimento de urgência ou submetidos a regime de internação, a comprovação dos dados de identificação também poderá ser obtida no prontuário médico.  Os critérios de aceitação e rejeição de amostras, assim como a realização de exames em amostras com restrições devem estar definidos em instruções escritas.  

O cadastro do paciente deve incluir as seguintes informações:

a) número de registro de identificação do  paciente gerado pelo laboratório;  

   b) nome do paciente; c) idade, sexo e procedência do paciente;

d) telefone e/ou endereço do paciente,  quando aplicável;

e) nome e contato do responsável em caso  de menor de idade ou incapacitado;

f) nome do solicitante;

g) data e hora do atendimento;  

h) horário da coleta, quando aplicável;

i) exames solicitados e tipo de amostra;

j) quando necessário: informações  adicionais, em conformidade com o  exame (medicamento em uso, dados do  ciclo menstrual, indicação/observação  clínica, dentre outros de relevância);

k) data prevista para a entrega do laudo;

l) indicação de urgência, quando aplicável.

Fornecer ao paciente ambulatorial ou ao seu responsável, um comprovante de atendimento com: número de registro, nome do paciente, data do atendimento, data prevista de entrega do laudo, relação de exames solicitados e dados para contato com o laboratório.  

Dispor de meios que permitam a rastreabilidade da hora do recebimento e/ou coleta da amostra.  

A amostra deve ser identificada no momento da coleta ou da sua entrega quando coletada pelo paciente.  

Deve ser identificado o nome do funcionário que efetuou a coleta ou que recebeu a amostra de forma a garantir a rastreabilidade.  

Devem dispor de instruções escritas que orientem o recebimento, coleta e identificação de amostra.  

Possuir instruções escritas para o transporte da amostra de paciente, estabelecendo prazo, condições de temperatura e padrão técnico para garantir a sua integridade e estabilidade.  

Uma boa amostra clínica deve: Ser identificada corretamente, Ser coletada do local e no período corretos,  Ter quantidade suficiente para análise,  Ser armazenada em recipiente adequado,  Ser conservada e transportada adequadamente.

Fase Analítica

O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem:

Dispor de instruções escritas, disponíveis e atualizadas para todos os processos analíticos, podendo ser utilizadas as instruções do fabricante.  

Disponibilizar por escrito, uma relação que identifique os exames realizados no local, em outras unidades do próprio laboratório e os que são terceirizados.  

Definir mecanismos que possibilitem a agilização da liberação dos resultados em situações de urgência.  

Definir limites de risco, valores críticos ou de alerta, para os analitos com resultado que necessita tomada imediata de decisão.  

O laboratório clínico deve monitorar a fase analítica por meio de controle interno e externo da qualidade.

Definir mecanismos que possibilitem a agilização da liberação dos resultados em situações de urgência.  

Definir limites de risco, valores críticos ou de alerta, para os analitos com resultado que necessita tomada imediata de decisão.  

O laboratório clínico deve monitorar a fase analítica por meio de controle interno e externo da qualidade.

Os serviços que realizam testes laboratoriais para detecção de anticorpos anti-HIV devem seguir, o disposto neste Regulamento Técnico, além do disposto na Portaria MS nº. 59 de 28 de janeiro de 2003 e na Portaria SVS nº. 34 de 28 de julho de 2005, suas atualizações ou outro instrumento legal que venha substituí-la.  

Os resultados laboratoriais que indiquem suspeita de doença de notificação compulsória devem ser notificados.  

Fase Pós-Analítica

O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem possuir instruções escritas para emissão de laudos, que contemplem as situações de rotina, plantões e urgências.  

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