UMA ÉTICA DA FELICIDADE
A filosofia de Espinosa é uma ética da alegria, da felicidade, do contentamento
intelectual e da liberdade individual e política. Na abertura de uma de suas primeiras
obras, O tratado da emenda do Intelecto, o filósofo escreve:
Tendo eu visto que todas as coisas de que me arreceava ou temia não continham
em si nada de bom nem de mau senão enquanto o ânimo se deixava abalar por
elas, decidi, enfim, indagar se existia algo que fosse um bem verdadeiro,
comunicável e pelo qual unicamente, afastado tudo o mais, o ânimo fosse afetado;
mais ainda, se existia algo que, uma vez encontrado e adquirido, me desse
eternamente a fruição de uma alegria contínua e suprema. (Marilena Chaui, 2011).
Leiam com atenção e responda, marcando a alternativa CORRETA.
Para Espinosa, o que era temeroso não tinha em si nada de bom ou mau
se o ânimo não fosse afetado.
Para Espinosa, a alegria contínua só poderia ser alcançada mediante o
uso de outra alegria que desse força para o estímulo.
Para Espinosa, o ânimo por si só é um estado em que o ser humano
permanece quando é afetado por emoções externas.
Para Espinosa, o que importava era que o ser humano tivesse uma ética
voltada para sua própria satisfação, não importanto se para isso fosse
preciso questionar sobre sua veracidade.
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R: para espinosa, o que era temeroso não tinha em si nada de bom ou mal se o ânimo não fosse afetado.
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