Uma equipe da ESF de São Sebastião realiza reuniões mensais com diferentes grupos de pacientes cadastrados na UBS. É roti¬na iniciar o grupo com a aferição da Pressão Arterial e da glicemia em jejum e, logo após, servir chá com adoçante e bolachas de água e sal. No dia 07/02 foram reunidos os pacientes portadores de diabetes e foi aberta uma roda de conversa para esclarecimento das eventu¬ais dúvidas dos pacientes em relação à doen¬ça, tratamento e repercussões na vida pessoal. Participaram do grupo a enfermeira coordena¬dora da equipe, uma auxiliar de enfermagem, um ACS e a farmacêutica do NASF. No grupo havia pacientes que receberam o diagnóstico há pouco tempo, que participam do grupo há mais de 5 anos, alguns insulino-dependentes, outros usuários de hipoglicemiantes orais e aqueles que usam tanto a insulina quanto os hipoglicemiantes orais. Durante a reunião do grupo os pacientes fizeram perguntas e deram depoimentos: “- Qual a causa do aume
Soluções para a tarefa
Resposta:
A Estratégia Saúde da Família (ESF) busca promover a qualidade de vida da população brasileira e intervir nos fatores que colocam a saúde em risco, como falta de atividade física, má alimentação, uso de tabaco, dentre outros. Com atenção integral, equânime e contínua, a ESF se fortalece como a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).
A proximidade da equipe de saúde com o usuário permite que se conheça a pessoa, a família e a vizinhança. Isso garante uma maior adesão do usuário aos tratamento e intervenções propostas pela equipe de saúde, e o resultado é mais problemas de saúde resolvidos na atenção básica, sem a necessidade de intervenção de média e alta complexidade em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) ou hospital.
A Equipe de Saúde da Família está ligada à Unidade Básica de Saúde (UBS) local. Esse nível de atenção resolve 80% dos problemas de saúde da população. Entretanto, se a pessoa precisar de um cuidado mais avançado, a ESF já faz este encaminhamento.
Veja aqui a cobertura nacional das equipes de saúde da família
Desta forma, a Saúde da Família se fortalece como a porta de entrada do Sistema Único de Saúde, reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde.
Composição da ESF
A Estratégia Saúde da Família (ESF) é composta por equipe multiprofissional que possui, no mínimo, médico generalista ou especialista em saúde da família ou médico de família e comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em saúde da família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde (ACS).
Também há equipe de Saúde Bucal, composta por cirurgião-dentista generalista ou especialista em saúde da família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.
O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por agente e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família, não ultrapassando o limite máximo recomendado de pessoas por equipe.
Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas de uma determinada área, que passam a ter corresponsabilidade no cuidado com a saúde.
Atividades básicas de uma equipe de Saúde da Família
Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis e identificar os problemas de saúde mais comuns e situações de risco aos quais a população está exposta;
executar, de acordo com a qualificação de cada profissional, os procedimentos de vigilância à saúde e de vigilância epidemiológica, nos diversos ciclos da vida;
garantir a continuidade do tratamento, pela adequada referência do caso;
prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda, buscando contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando promover a saúde por meio da educação sanitária;
promover ações intersetoriais e parcerias com organizações formais e informais existentes na comunidade para o enfrentamento conjunto dos problemas;
discutir, de forma permanente, junto à equipe e à comunidade, o conceito de cidadania, enfatizando os direitos de saúde e as bases legais que os legitimam;
incentivar a formação e/ou participação ativa nos conselhos locais de saúde e no Conselho Municipal de Saúde.