Uma empresa do setor metalmecânico, que tinha como sua principal atividade o beneficiamento de chapas de aço para a utilização na fabricação de automóveis, expandiu suas atividades e abriu seu capital, vendendo ações na bolsa. Como a empresa era amplamente conhecida e gozava de ótima reputação no mercado, o lançamento das ações foi um sucesso. O preço das ações logo subiu e se manteve assim pelos quatro anos seguintes. No entanto, após esse período, a empresa passou por uma mudança de gestão, que adotou estratégias de investimento mais agressivas. Essa situação acabou deixando os acionistas minoritários extremamente desconfortáveis, pois eles acreditam que o CEO está se valendo de ganhos indevidos para a obtenção desses empréstimos e a compra dessas empresas. Considere que você é um dos acionistas minoritários, e o representante legal desses acionistas. Quais caminhos você teria para lidar com este conflito?
Padrão de resposta esperado
Esta é uma situação relativamente comum no mercado de capitais, quando há uma divergência de objetivos entre os acionistas e o CEO.
A primeira alternativa seria a convocação de uma assembleia extraordinária, onde os acionistas poderiam manifestar para o conselho de administração suas insatisfações, e em caso de quórum significativo, rever algumas ações e cobrar explicações do CEO, pautando-se nos códigos de boas práticas de governança e legislações específicas.
Caso não houvesse acordo, poderia ser acionada uma câmara de arbitragem, que realizaria a mediação com o intuito de evitar um eventual processo jurídico. Se mesmo assim a situação não fosse resolvida, os acionistas deveriam interpor recurso na CVM, órgão regulador responsável pelo segmento, a fim de que seja aberto um processo administrativo.
Dependendo do escopo e da abrangência do problema, a situação poderia ser levada para a justiça comum, na busca de punição dos responsáveis por eventuais desvios de conduta e descumprimento das legislações pertinentes ao negócio.
Soluções para a tarefa
Resposta:
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Explicação:
Esta é uma situação relativamente comum no mercado de capitais, quando há uma divergência de objetivos entre os acionistas e o CEO.
A primeira alternativa seria a convocação de uma assembleia extraordinária, onde os acionistas poderiam manifestar para o conselho de administração suas insatisfações, e em caso de quórum significativo, rever algumas ações e cobrar explicações do CEO, pautando-se nos códigos de boas práticas de governança e legislações específicas.
Caso não houvesse acordo, poderia ser acionada uma câmara de arbitragem, que realizaria a mediação com o intuito de evitar um eventual processo jurídico. Se mesmo assim a situação não fosse resolvida, os acionistas deveriam interpor recurso na CVM, órgão regulador responsável pelo segmento, a fim de que seja aberto um processo administrativo.
Dependendo do escopo e da abrangência do problema, a situação poderia ser levada para a justiça comum, na busca de punição dos responsáveis por eventuais desvios de conduta e descumprimento das legislações pertinentes ao negócio.