Uma crônica alguém escreve no comentário pfv me ajudem na minha tarefa??
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Impressionante como muitas vezes a vida passa do lado de fora e não percebemos. Perdemos momentos importantes, de alegria e de tristeza, e o motivo é o lugar comum, preocupamos com o trabalho, dinheiro, conquistas materiais. Mas tem momentos que paramos um pouco e na ociosidade encontramos um sentido, um rumo que antes estava por debaixo do túnel. Atrás da janela, vejo vidas e lugares passarem, mas minha vida nesse momento é repassada por mim. A beleza de lá fora me desperta a vontade de não ficar mais parado no tempo, preciso estar em movimento.
arroz7:
uauuuu
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Janela ao sol. Estico o pescoço com dificuldades e olho para fora. Pessoas apressadas, buzinas, olhares fugidios.
Ouço vozes, muitas. Desconexas, sem fim nem começo.
Sinto cheiros estranhos. Não há mais o que se provar. Não há mais gostos, apenas releituras bizarras. Fedor.
Os toques são sempre involuntários. Esbarros. Ninguém teve a intenção. O emaranhado das relações parece mais novelos de lã embaraçados. Ninguém sabe onde tudo começa.
Estou cansado, minha vista dói. Não suporto mais essa confusão.
Encolho o pescoço, fecho a janela, olho para o quarto. O espelho no fundo revela-me. Descubro, então, que eu estava dentro de mim.
Ouço vozes, muitas. Desconexas, sem fim nem começo.
Sinto cheiros estranhos. Não há mais o que se provar. Não há mais gostos, apenas releituras bizarras. Fedor.
Os toques são sempre involuntários. Esbarros. Ninguém teve a intenção. O emaranhado das relações parece mais novelos de lã embaraçados. Ninguém sabe onde tudo começa.
Estou cansado, minha vista dói. Não suporto mais essa confusão.
Encolho o pescoço, fecho a janela, olho para o quarto. O espelho no fundo revela-me. Descubro, então, que eu estava dentro de mim.
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