Question

Uma característica que percebemos em relação aos Estigmas Sociais e Educação inclusiva é para que operem em relação a um grupo ou indivíduo, é necessário que o estigmatizado (além de ser reconhecido e reconhecer-se no estigma) esteja em um lugar no qual, supostamente, não deveria estar, um lugar ao qual não pertence ou seja, é necessário que a pessoa esteja des-locada, é como se alguém que não devesse estar ali estivesse lá, por isso o incômodo e a estigmatização. Para a nossa VA4 o ponto de partida é considerar o estudo dos fragmentos da aula-texto 25 - O estigma nas relações interpessoais – preconceito e rótulos sociais e o vídeo Preconceito e estereótipo. Após a leitura do fragmento da aula 25 e de assistir ao vídeo sobre Preconceito e estereótipo, elabore um texto reflexivo destacando o que há em comum entre eles e a contribuição desses conceitos tratados para a Educação inclusiva. “Para Goffman (1988) a noção de "ser humano normal" pode ter sua origem na abordagem médica da humanidade, ou nas tendências das organizações burocráticas em grande escala, como a Nação-Estado, de tratar todos os seus membros como iguais em alguns aspectos. A sociedade estabelece os meios de categorizar as pessoas e o total de atributos considerados como comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias. Os ambientes sociais estabelecem as categorias de pessoas que têm probabilidade de serem neles encontradas. (GOFFMAN, 1988, p.6) Goffman (1988) relata que quando um estranho nos é apresentado, os primeiros aspectos nos permitem prever a sua categoria e os seus atributos, a sua "identidade social" - para usar um termo melhor do que "status social", já que nele se incluem atributos como "honestidade", da mesma forma que atributos estruturais, como "ocupação". Com base nisso passamos a ter expectativas em relação a esse estranho, com o rigor daquilo que concebemos a respeito dele, de como ele deveria ser. A categoria e os atributos que ele, na realidade, prova possuir, serão chamados de sua identidade social real. (Goffman, 1988, p. 6) No entanto, podem surgir evidências que apontam atributos diferentes para esse estranho, que nos farão considera-lo uma pessoa inferior, estragada ou diminuída, dependendo do caso. O autor aponta que o termo estigma é usado em referência a um atributo profundamente depreciativo. Porém, o que é preciso, na realidade, é uma linguagem de relações e não de atributos. Um atributo que estigmatiza alguém pode confirmar a normalidade de outrem, portanto ele não é, em si mesmo, nem horroroso nem desonroso. Independentemente da perspectiva, pode-se afirmar que o contexto social influencia na determinação do que ou quem é estigmatizado ou não, quem estigmatiza e como estigmatiza.” (unimes Aula 25) Vídeo “Preconceito e estereótipo”. Disponível em:

Answer 1

Bom dia!


Com base no enunciado acima, podemos compreender que:


Dialogar sobre linguagens que estão relacionadas ao atributo e o estigma, é falar sobre a busca por políticas afirmativas em questão aos indivíduos segregados, bem como o preconceito estabelecido na sociedade.

Assim, para ser mais exato, o status social tem profunda relação com essa noção, pois, ao agruparmos questões básicas no dia a dia, poderemos ver a enorme diferença entre os financeiramente mais ricos e o menos estabelecidos. 


Espero ter ajudado;

Um abraço.
 

Answer 2

Para que o processo educacional flua de maneira visando a educação  inclusiva o indivíduo dentro desse processo deve ser reconhecido e reconhecer-se no estigma.

Nesse sentido, as linguagens estão diretamente relacionadas com os atributos e o estigma.

Assim sendo, pode - se ver a questão em suas partes pode levar a preconceito e a exclusão.

Dessa forma, tal ação gera uma grande diferença social.

Nesse contexto, pode - se ver a diferença de renda concentrada nas mãos de mais ricos quando comparadas a camadas sociais menos favorecidas.

Saiba mais:

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Bons estudos!