Uma canção de autoria desconhecida assim se referia à
Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro em 1904:
Bem no braço do Zé Povo
Chega o tipo e logo vai
Enfi ando aquele troço
A lanceta e tudo o mais
Mas a lei manda que o povo
E o coitado do freguês
Vá gemendo na vacina
Ou então vá pro xadrez.
E os doutores da higiene
Vão deitando logo a mão
Sem saberem se o sujeito
Quer levar o ferro ou não
Seja moço ou seja velho
Ou mulatinha que tem visgo
Homem sério, tudo, tudo,
Leva ferro que é servido.
Aponte a crítica mais explícita contida nos versos:
A) A vacinação obrigatória era muito cara para as posses
da maioria da população.
B) Foi autoritarismo do governo obrigar a população a
vacinar-se sem fornecer esclarecimentos prévios sobre
a vacina.
C) A vacinação era feita sem os mínimos cuidados com a
higiene.
D) A vacinação priorizava os mais velhos, desprezando a
população jovem.
E) Os médicos tinham preconceito contra os mais pobres,
negros e mestiços.
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Letra b. A revolta da vacina teve a campanha de vacinação obrigatória, onde todos eram obrigados a ser vacinados.
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