Uma analise critica do poema a estrada. por favor
Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,
Interessa mais que uma avenida urbana.
Nas cidades todas as pessoas se parecem.
Todo o mundo é igual. todo o mundo é toda a gente.
Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.
Cada criatura é única.
Até os cães.
Estes cães da roça parecem homens de negócios:
Andam sempre preocupados.
E quanta gente vem e vai!
E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:
Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um bodezinho
manhoso.
Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz dos símbolos,
Que a vida passa! que a vida passa!
E que a mocidade vai acabar.
Soluções para a tarefa
Respondido por
31
Manuel Bandeira contrapõe campo e cidade numa oposição evidente: o meio urbano tem um ritmo agitado, todos estão sempre correndo e não há tempo para pensar em questões além de seus muitos problemas. O campo, no entanto, tem um ritmo leve, devagar, "manhoso", o que possibilita às pessoas perceberem e refletirem sobre a brevidade da vida, bem como o fim da juventude.
Perguntas interessantes