Um texto ou resumo sobre o filme "Batalha das correntes" com suas palavras pvf gente me ajudemm
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Resposta:
"A Batalha das Correntes" é um filme dos mais interessantes, principalmente para aqueles que buscam referências históricas para entender a jornada da inovação (e eventualmente do empreendedorismo).
Com uma narrativa bem próxima de "Radioactive" temos a chance de conhecer uma das mentes mais brilhantes da história, Thomas Edison, mesmo que se apropriando de uma personalidade bastante difícil bem ao estilo Steve Jobs, diga-se de passagem.
Ambientado no final do século XIX, a Guerra das Correntes foi uma disputa entre Thomas Edison (Benedict Cumberbatch) e George Westinghouse (Michael Shannon) sobre como deveria ser feita a distribuição da eletricidade nos EUA.
Edison fez uma campanha pela utilização da corrente contínua para isso, enquanto Westinghouse e Nikola Tesla (Nicholas Hoult) defendiam a corrente alternada.
Basicamente, o primeiro dizia que a segunda opção apresentava pouca segurança no seu manejo, podendo, inclusive, causar mortes, enquanto que estes defendiam a economia da prática que empregavam.
Pela sinopse temos a impressão que o assunto pode parecer chato, mas dada a referência histórica e respeitando uma época onde grandes descobertas movimentavam a humanidade, era como se Jobs disputasse com Bill Gates a hegemonia de um mercado de computadores pessoais a partir de suas criações.
E a analogia vem repleta de coincidências, veja: o roteiro se concentra nas disputas (pessoais e profissionais) entre Edison e Westinghouse, o primeiro apontado como um gênio, famoso, admirado, com temperamento forte, seguro de sua forma de enxergar o mundo e como suas criações poderiam mudar os rumos da história;
já o segundo trazia uma visão menos romântica do empresário, mais objetiva, focado na relação custo x beneficio e um pouco incomodado com a falta de reconhecimento, mas nem por isso desprovido de um bom coração e uma capacidade intelectual acima da média.
E aqui cabe um elogio: tanto Benedict Cumberbatch como Michael Shannon estão excelentes nos personagens - mesmo com diálogos um pouco pesados, ambos trazem "alma" para um tema completamente técnico e muitas vezes durante o filme, extremamente racional.
Outros dois destaques que saltam aos olhos, sem dúvida, é a fotografia incandescente de Chung-hoon Chung ("It: A Coisa") e o desenho de produção (+ departamento de arte) liderado por Jan Roelfs (indicado duas vezes ao Oscar por "Gattaca" e "Orlando, a mulher imortal") - a junção dessas duas competências criam uma ambientação bastante interessante, mesmo que para alguns um pouco descolada da realidade.
O fato é que, no geral, o filme é muito bem realizado tecnicamente e conceitualmente segue o mesmo caminho - com uma direção segura do Alfonso Gomez-Rejon é fácil perceber a identidade do cineasta, porém, fica claro que o filme poderia ter ido além, talvez até como uma minissérie, tamanha era a efervescência da época, por se tratar de um período tão transformador e tão rico em personagens e histórias.
Explicação: Não sei se ajuda, mas como não assisti, peguei referência no site "Viu Review".
Pode ser que o percentual de plágio atinge uns 66% de cópia, pelo fato de eu ter me baseado na matéria do site.
Mas espero ter ajudado.