Português, perguntado por gabrielas100martins, 8 meses atrás

um texto de 15 linhas sobre a importância da coexistência pacífico​

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Respondido por Esterhadassa88
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Resposta:
Coexistência pacífica foi um termo de política internacional criado pelo líder soviético Nikita Khrushchev para se referir às relações que manteria no futuro a União Soviética e os Estados Unidos dentro da chamada Guerra Fria, e geralmente aceita como política soviética no período de 1955 a 1962 a partir do ponto de vista ocidental, e de 1955 a 1984 a partir do ponto de vista soviético.[1]
Foi adotada por Estados socialistas ou de influência soviética, e afirmava que eles poderiam coexistir pacificamente com os Estados capitalistas. Esta teoria foi contrária ao princípio que o comunismo e o capitalismo eram antagônicos e nunca poderiam existir em paz. A União Soviética aplicou-a às relações entre o mundo ocidental e, em particular, com os Estados Unidos, os países da OTAN e as nações do Pacto de Varsóvia.
Com a morte de Stalin, em 1953, subiu ao poder Nikita Kruschev o que desencadeou um processo de abertura, amenizando o rigor da censura, reduzindo o poder da polícia política, reabilitando presos políticos e fechando diversos campos de trabalhos forçados. Esse processo foi denominado "degelo" e "desestalinização". No XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, em fevereiro de 1956, Kruschev revelou e denunciou os abusos, crimes e o "culto da personalidade" cometidos durante o governo de Stalin.
Isso repercutiu amplamente nos países socialistas da Europa Oriental (em 1956 ocorreria a Revolução Húngara que visava pôr fim ao aparato repressivo do regime stalinista, mas que logo foi esmagado com a intervenção da URSS), e na China com a ruptura sino-soviética nas décadas de 1950 e 1960. Durante os anos 1960 e início dos anos 1970, a República Popular da China, sob a liderança de seu fundador, Mao Tse-tung, que alegou que a atitude beligerante deveria ser mantida para os países capitalistas e, por isso, inicialmente rejeitou a coexistência pacífica considerando-a como revisionismo da teoria marxista. No entanto, em 1972 a sua decisão para estabelecer uma relação comercial com os Estados Unidos, a China também adotaria uma versão da teoria da coexistência pacífica ao estabelecer relações entre países não socialistas.
Esta política também possibilitou uma aproximação entre os líderes da URSS e dos EUA. Kruschev reuniu-se diversas vezes com os presidentes norte-americanos: com Dwight D. Eisenhower, em 1956, no Reino Unido; em 1959 nos Estados Unidos; e em 1960 na França; e com John Kennedy se encontrou uma vez, em 1961, em Viena, Áustria.

RESUMO
Coexistência pacífica foi um termo de política internacional criado pelo líder soviético Nikita Khrushchev para se referir às relações que manteria no futuro a União Soviética e os Estados Unidos dentro da chamada Guerra Fria, e geralmente aceita como política soviética no período de 1955 a 1962 a partir do ponto de vista ocidental, e de 1955 a 1984 a partir do ponto de vista soviético
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