um texto com 15 linhas falando sobre a relação da hipertensão com a diabetes!!!
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Resposta:

20 JUNHO 2016
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Pressão alta no diabetes mellitus tipo 2: riscos à saúde e escolha do melhor tratamento

Dr. Mateus Dornelles Severo
CREMERS 30.576
Médico Endocrinologista
Mestre em Endocrinologia/UFGRS
O diabetes mellitus tipo 2, que acomete mais frequentemente pessoas acima do peso, costuma vir acompanhado de hipertensão arterial sistêmica, ou pressão alta. Já no diagnóstico do diabetes, 4 em cada 10 pacientes apresentam medidas elevadas de pressão arterial.
Além da doença renal, ou nefropatia diabética, a hipertensão arterial no diabetes mellitus é causada por reabsorção de água e sódio juntamente à glicose filtrada nos rins e por aumento da rigidez dos vasos sanguíneos, as artérias, tanto por efeito do excesso de glicose por mecanismo conhecido como glicação, quanto por aterosclerose, isto é, entupimento dos vasos.
No paciente diabético, o adequado tratamento da hipertensão arterial é tão importante quanto o tratamento dos níveis elevados de glicose. A pressão alta aumenta o risco de doenças cardíacas e vasculares, tais como infarto do miocárdio, angina e isquemias, além de acelerar o processo de lesão nos rins e na retina, causados pelo próprio diabetes. Para que se consiga prevenir tais complicações, todo paciente diabético deve ter a pressão sistólica medida e mantida em torno de 120 ou 130 mmHg e a pressão diastólica, abaixo de 90 mmHg, dependendo se a pressão foi medida por método automático oscilométrico ou auscultatório, já que no método automatizado a pressão arterial costuma ser de 5 a 10 mmHg menor que no método auscultatório.