Um texto breve sobre o catolicismo e a riqueza, e o protestantismo e a riqueza.
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O Catolicismo costumava indagar a riqueza e defender a pobreza, relacionado ao material e ao financeiro, sendo que os padres e monges fazem o voto da renúncia da riqueza. Algumas crenças do Catolicismo eram voltadas a que os ricos, dificilmente, entrariam no Reino dos Céus.
Ao passo que o Catolicismo acreditavam que o trabalho era uma expiação, ou seja, receber com o próprio suor e um modo de viver provisório até a vinda do Messias, o Protestantismo acreditava que o trabalho e a riqueza era uma prática com virtude a fazer o bem ao próximo. Outro fator é que a riqueza era algo do próprio homem para agradecer a glória de Deus por meio de obras magníficas e piedosas.
A relação do catolicismo com a pobreza sempre foi problemática, principalmente porque a obtenção de lucros representava algo, de certa forma, prejudicial para a relação dos indivíduos com Deus. No caso do protestantismo isso se tornou diferente, e a riqueza passou a significar bençãos de Deus e certeza da salvação.
Um exemplo interessante dessa noção protestante de riqueza, são os Estados Unidos da América: para os pioneiros, protestantes, o progresso material era fundamental, de forma que o desenvolvimento americano deve muito às crenças religiosas do protestantismo.
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Em anexo, Martinho Lutero, pai do protestantismo.
