Um superaquecimento da fiação devido ao aumento da corrente elétrica podem ocasionar incêndios, que podem ser evitados com o uso de disjuntores. Eles visam a proteção contra curtos-circuitos e sobrecargas, interrompendo a corrente quando esta atinge um valor acima do especificado nesses dispositivos de proteção. Para uma boa atuação, o disjuntor deve ter um valor de corrente nominal acima da corrente do equipamento, mas não deve ser muito superior, para assim poder oferecer a devida proteção. Suponha que um chuveiro instalado em uma residência, em rede elétrica de 127 V, possua duas posições de regulagem da temperatura. Na posição verão utiliza 2100 W e na posição inverno, 3200 W. Deseja-se que o chuveiro funcione em qualquer uma das posições de regulagem de temperatura sem deixar de lado a segurança, mas sem desarmar as proteções. Qual deve ser o valor mínimo do disjuntor a ser utilizado? *
Soluções para a tarefa
Resposta:
Utiliza-se a seguinte fórmula:
Pot=U.i
Sendo a tensão constante, a corrente é máxima quando a potência é máxima. Assim:
P=Ui⇒i=PU=3.200110≅29,1A
Portanto, deve ser utilizado um disjuntor de valor mínimo de 30 A.
Explicação:
Fusíveis e disjuntores são elementos de proteção em um sistema elétrico. São fabricados de forma a não permitir a passagem de corrente elétrica acima de um determinado valor. Quando compramos e instalamos um disjuntor de 20 A, por exemplo, significa que a corrente máxima que poderá fluir pelo disjuntor vale 20 A. Num caso de sobrecarga da rede elétrica ou de um curto-circuito, a tendência é um aumento da corrente elétrica. Caso a corrente ultrapasse o valor especificado pelo fusível, este derrete (funde – por isso o nome fusível), interrompendo a passagem de corrente e protegendo os equipamentos.
O disjuntor é um equipamento análogo. A única diferença é que, ao invés de usar a fusão da substância, o disjuntor se utiliza de uma propriedade magnética para interromper a passagem de corrente
Ps:
peguei da internet já resolvida