Um silogismo aristotélico é um argumento que em sua forma básica possui duas premissas e uma conclusão, sendo que esse argumento sempre deve apresentar três termos (maior, menor e médio) que precisam ter o mesmo sentido. O termo médio pode integrar as premissas, mas não a conclusão. Além disso, em toda extensão do silogismo, ele deve aparecer ao menos uma vez. Os termos não podem ser maiores na conclusão do que nas premissas, pois assim a dedução resultará um raciocínio distorcido. Se as duas premissas são afirmativas, a conclusão também precisa ser. Caso o silogismo seja construído por duas premissas negativas, nada poderá ser concluído. O mesmo acontece se as duas preposições forem específicas. A conclusão sempre é de acordo com a “parte fraca”. Isto é, funciona conforme a premissa negativa e/ou particular. Considerando a teoria dos silogismos responda as questões que seguem
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Sobre a teoria lógico-argumentativa de Aristóteles, podemos afirmar:
- O filósofo grego Aristóteles desenvolveu o que chamou de silogismo, um modelo de análise sobre a validade ou invalidade de premissas, podendo se chegar a uma conclusão. Assim, estabeleceu duas formas básicas para a sua teoria.
- A primeira é chamada de silogismo dialético, em que a argumentação se direciona para persuasão das opiniões do público. Por exemplo, em discursos políticos, é comum encontrarmos silogismos que defendem o candidato x e refutam o candidato y.
- A segunda, por sua vez, é conhecida como silogismo científico, cuja análise é feita a partir de observações de fenômenos. Exemplificando, a defesa de que a Terra é redonda foi embasada em experiências capazes de comprovar a veracidade desta afirmação.
Premissas
As premissas são parte do silogismo, que também possui uma conclusão. Constituem-se por afirmativas que defendem ou atestam determinado fato, para que, a partir da sua validade, possa se chegar a uma conclusão igualmente válida. Quando duas ou mais premissas são inválidas, a sua conclusão também será e o argumento não pode ser considerado funcional. As frases exclamativas e interrogativas, bem como ordens e comandos não podem ser usados como premissas.
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