Um resumo sobre o império Espanhol em crise ( 1808 - 1824 )
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A crise no Império Colonial espanhol começa ainda antes da chegada de Napoleão ao poder, em 1800, mas se intensifica particularmente a partir de 1808 , quando as expansões napoleônicas ameaçaram o poderio espanhol.
O grupo social criollos, descendentes de espanhóis, mas nascidos nas Américas, liderou a maioria destes movimentos, pois estavam insatisfeitos com o tratamento que eles mesmos recebiam da Espanha e o modo como a Espanha tratava os seus compatriotas, organizando movimentos armados para combater e expulsar o poder espanhol das Américas e estabelecer governos de caráter nacionalista.
Entre os principais líderes destes movimentos estavam personagens importantes como Simón Bolívar e San Martín, que receberam a alcunha de Libertadores da América.
O Império Espanhol entrou em crise devido a fatores políticos, administrativos e territoriais. Isso envolveu mudanças na sociopolítica global, a ascensão de Napoleão Bonaparte e a incompetência sucessiva dos reis espanhóis no período que levou à crise.
Explorando o declínio do Império Espanhol
A descentralização política da Espanha levou a disputas internas por poder entre os nobres na corte do Rei, cuja prioridade eram as colônias espanholas nas Américas, deixando de lado a economia interna da Espanha continental e proporcionando um direcionamento ineficiente do dinheiro de impostos.
Somou-se a isso o advento das guerras napoleônicas. A ocupação francesa da península ibérica começou em 1807, com combates acontecendo regularmente até 1814. Neste período, o sentimento nacionalista das colônias cresceu, motivado pelo isolamento causado pelos combates. Começaram então os movimentos pela independência em diversas regiões colonizadas do Império Espanhol nas Américas, decretando que a dissolução do Império Espanhol seria questão de tempo.
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