um resumo sobre a crítica feita por Frei betto ao chamar de necrocombustiveis entre 10 e 20 linhas
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O dominicano e escritor Frei Bento, criticou a indústria de biocombustíveis em um artigo publicado na Agências de Notícias da América Latina e Caribe e divulgado pelo Concelho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Frei Bento chama o biocombustível de "necrocombustível", por ser "predador de vidas humanas"ao ocupar áreas cultiváveis e elevar os preços dos alimentos.
"Vamos alimentar carros e desnutrir pessoas. Há 800 milhões de veículos automotores no mundo. O mesmo números de pessoas sobrevive em desnutrição crônica. O que inquieta é que nenhum dos governos entusiasmados com os agrocombustíveis questiona o modelo de transporte individual, como se os lucros da indústria automobilística fossem intocáveis", diz Bento, que lembra que o problema foi "denunciado por Fidel Castro".
O religioso ressalta que os canaviais tendem a superexplorar os trabalhadores, que costumam ser migrantes, bóias-frias e não têm direitos trabalhistas regulamentados, além de estarem sujeitos a problemas de saúde devido ao esforço intenso. O ex-assessor de Lula faz um apelo:
"O governo brasileiro precisa livrar-se da sua síndrome de Colosso (a famosa tela de Goya). Antes de transformar o país num imenso canavial e sonhar com energia atômica,deveria priorizar fontes de energia alternativa abundantes no Brasil, como hidráulica, solar e eólica. E cuidar de alimentar os sofridos famintos, antes de enriquecer os 'heróicos' usineiros".
"Vamos alimentar carros e desnutrir pessoas. Há 800 milhões de veículos automotores no mundo. O mesmo números de pessoas sobrevive em desnutrição crônica. O que inquieta é que nenhum dos governos entusiasmados com os agrocombustíveis questiona o modelo de transporte individual, como se os lucros da indústria automobilística fossem intocáveis", diz Bento, que lembra que o problema foi "denunciado por Fidel Castro".
O religioso ressalta que os canaviais tendem a superexplorar os trabalhadores, que costumam ser migrantes, bóias-frias e não têm direitos trabalhistas regulamentados, além de estarem sujeitos a problemas de saúde devido ao esforço intenso. O ex-assessor de Lula faz um apelo:
"O governo brasileiro precisa livrar-se da sua síndrome de Colosso (a famosa tela de Goya). Antes de transformar o país num imenso canavial e sonhar com energia atômica,deveria priorizar fontes de energia alternativa abundantes no Brasil, como hidráulica, solar e eólica. E cuidar de alimentar os sofridos famintos, antes de enriquecer os 'heróicos' usineiros".
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