Português, perguntado por joaorossi16, 10 meses atrás

um resumo do filme O Lar das crianças peculiares​

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Respondido por mel32736
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Resposta:

Jacob (Asa Butterfield) é um jovem que quando pequeno sempre acreditou nas histórias fantásticas de seu avô (Terence Stamp), mas conforme foi crescendo sua fé nelas acabaram por completo, exatamente como as crianças deixam de acreditar em Papai Noel ou Coelhinho da Páscoa. No entanto, quando seu avô morre misteriosamente, Jacob fica bastante desconfiado de que no fundo as histórias sempre foram verdadeiras.

Depois de ler uma carta da Miss Peregrine (Eva Green) para seu avô e aconselhado pela psiquiatra, Jacob embarca com seu pai para uma ilha pouco habitada a fim de encontrar o orfanato em que seu avô viveu, mas descobre que o lugar foi bombardeado durante a Segunda Guerra e ninguém sobreviveu. No entanto, a partir do segundo ato do filme, Jacob começa a explorar o local e assim descobre uma fenda que o leva para a época em que todos do orfanato ainda estão vivos.

Peregrine, a diretora do Orfanato, consegue criar um fenda no tempo, reiniciando o dia do bombardeio e assim as crianças nunca envelhecem. Junto com Jacob vamos conhecendo as peculiaridades de cada um e os inimigos que os perseguem, os etéreos, criaturas que se alimentam dos olhos dos peculiares. Descobrimos que Jacob não é um garoto tão comum como ele pensa que é, sendo o único que pode salvar as crianças de seus perseguidores.

Jane Goldman e Tim Burtonconseguiram explorar bastante as peculiaridades de cada um, como Emma (Ella Purnell) que flutua e precisa usar sapatos de chumbos para permanecer no chão, sendo o par romântico do protagonista. Porém, de um tudo um pouco existe no orfanato: o manejo da terra, criação de fantoches, invisibilidade, grande força e peculiaridades mais estranhas como ter uma boca na nuca, projetar seus próprios sonhos, entre outros. 

O longa não é de ação, parte da narrativa tem um ritmo mais lento, mas cada criança acaba sendo essencial quando Peregrine está em risco, transformando toda a trama em uma sequências de ação na parte final do filme.

Em relação ao livro, não sou dessas que vai no cinema com a plaquinha de “No livro não é assim”, na verdade detesto esse tipo de coisa, já que uma adaptação não é cópia fiel e cópias fieis limitam a criatividade do roteirista e diretor. No entanto, acredito que quem leu o livro entenda um pouco melhor a questão de espaço e tempo criada por Ransom Riggs, mas também não se deve subestimar a capacidade dos espectadores de compreensão.

Claro que existem diferenças enormes no roteiro em relação ao livro, para começar Emma e Olivia têm suas peculiares invertidas na trama, personagens foram criados, outros cortados, uma parte da trama mudada e Peregrine é muito mais carismática no longa do que na obra original. Carisma que parece ter limitado a atuação de Eva Green.

Também vale destacar a ausência do toque de Tim Burton. O longa não tem o tom sombrio e macabro que muitas vezes vemos nos filmes do diretor e além de Eva Green, Samuel L. Jackson também poderia ter sido melhor explorado na trama. Por outro lado, gostei bastante de Finlay MacMillan como o ciumento Enoch.

O lar das crianças peculiares não deixa de ter o espirito do infantojuvenil, com um protagonista que precisa viver sua jornada e no meio do caminho encontra um amor ingênuo e uma grande aventura com bons toques de fantasia. Só não é um longa imprevisível ou impactante, mas peculiar de certa forma.

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