um resumo de 30 linhas sobre o Homem diante da nova mulher?
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Um bom jeito de começar esta temática, é um trecho da coluna do Horácio Braun (Jornal de Santa Catarina), machista convicto “pero no mucho”. Num de seus engraçados textos, ele escreve: “Existe coisa mais querida no mundo que as mulheres? É claro que não! Mas, nem toda vida foi assim. Tanto isso é verdade que Petrarca, poeta italiano do período do Renascimento, no século 14, escreveu: ‘Inimiga da paz, fonte de inquietação, causa de brigas que destróem toda a tranqüilidade, a mulher é o próprio diabo’. Já Henrique VII, rei da Inglaterra e chefe da Igreja Anglicana no século 16, decretou: ‘As crianças, os idiotas, os lunáticos e as mulheres não podem e não têm capacidade para efetuar negócios’. Nisso tudo, a grande verdade é que Petrarca não conheceu Vera Fischer, e Henrique VII não conheceu a Dona Adelina...”
1. Machismo no DNA
A luta pela igualdade e as respectivas conquistas da metade mulher da humanidade é coisa muito recente na história. Desde o tempo das cavernas, na esmagadora maioria das culturas que participaram da formação cultural e social do homem, a mulher sempre sujeitou-se a um papel de submissão ao homem, com raríssimas exceções. O mundo e a sociedade sempre foram estruturados de forma patriarcal, há milênios. O mundo, portanto, sempre foi machista, do Oriente ao Ocidente.
As religiões orientais são todas machistas, do Budismo ao Islamismo. Há até a aberração do Talibã, que obriga a mulher a abandonar sua profissão, a enfiar-se em casa e a usar a Burka para cobrir todo o corpo. Como única exceção, havia espaço para a mulher médica, porque as demais mulheres se negavam a ser examinadas por médicos homens. No Afeganistão, mulheres foram apedrejadas até à morte porque parte do braço apareceu ao dirigir ou carregar algo sobre a cabeça. É a radicalização do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos.
Também Judaísmo e seu livro sagrado, a Torá, também são machistas, colocando a mulher em plano inferior ao homem. E o que é a Torá senão o Antigo Testamento, a base confessional sobre a qual foi erguido o Cristianismo, os evangelhos, as cartas paulinas, ou seja, o Novo Testamento e todo o mundo ocidental cristão, no qual vivemos. Portanto, numa frase: O Ocidente e seu livro sagrado, a Bíblia, também são machistas.
No Antigo Testamento, em Levíticos (12.2ss), por exemplo, se diz que a mulher se torna impura ao dar a luz, por causa da perda do sangue durante o parto. Quando nasce um filho homem o período de impureza da mulher dura 40 dias, mas quando é uma filha mulher este período aumenta para 80 dias.
Já no Novo Testamento, o Apóstolo Paulo, por exemplo, aconselha os coríntios a ficarem longe das mulheres, dizendo que “É bom que o homem não se case”. Segundo ele, no entanto, o casamento é uma boa solução para evitar a promiscuidade. Mas, logo em seguida aconselha os solteiros a “não procurar esposa”. Chega até a dizer aos noivos: “Quem casa com a sua noiva faz bem, mas quem não casa faz melhor ainda”. Em sua carta aos Efésios, ele aconselha as mulheres a serem “submissas a seus maridos”, porque “o marido é o cabeça da mulher, assim como Cristo é o cabeça da Igreja”, e arremata: “Portanto, as mulheres devem ser completamente obedientes aos seus maridos, assim como a própria Igreja é obediente a Cristo”. Na visão de Paulo, em vista de tudo isso a mulher deve calar-se dentro da Igreja.
1. Machismo no DNA
A luta pela igualdade e as respectivas conquistas da metade mulher da humanidade é coisa muito recente na história. Desde o tempo das cavernas, na esmagadora maioria das culturas que participaram da formação cultural e social do homem, a mulher sempre sujeitou-se a um papel de submissão ao homem, com raríssimas exceções. O mundo e a sociedade sempre foram estruturados de forma patriarcal, há milênios. O mundo, portanto, sempre foi machista, do Oriente ao Ocidente.
As religiões orientais são todas machistas, do Budismo ao Islamismo. Há até a aberração do Talibã, que obriga a mulher a abandonar sua profissão, a enfiar-se em casa e a usar a Burka para cobrir todo o corpo. Como única exceção, havia espaço para a mulher médica, porque as demais mulheres se negavam a ser examinadas por médicos homens. No Afeganistão, mulheres foram apedrejadas até à morte porque parte do braço apareceu ao dirigir ou carregar algo sobre a cabeça. É a radicalização do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos.
Também Judaísmo e seu livro sagrado, a Torá, também são machistas, colocando a mulher em plano inferior ao homem. E o que é a Torá senão o Antigo Testamento, a base confessional sobre a qual foi erguido o Cristianismo, os evangelhos, as cartas paulinas, ou seja, o Novo Testamento e todo o mundo ocidental cristão, no qual vivemos. Portanto, numa frase: O Ocidente e seu livro sagrado, a Bíblia, também são machistas.
No Antigo Testamento, em Levíticos (12.2ss), por exemplo, se diz que a mulher se torna impura ao dar a luz, por causa da perda do sangue durante o parto. Quando nasce um filho homem o período de impureza da mulher dura 40 dias, mas quando é uma filha mulher este período aumenta para 80 dias.
Já no Novo Testamento, o Apóstolo Paulo, por exemplo, aconselha os coríntios a ficarem longe das mulheres, dizendo que “É bom que o homem não se case”. Segundo ele, no entanto, o casamento é uma boa solução para evitar a promiscuidade. Mas, logo em seguida aconselha os solteiros a “não procurar esposa”. Chega até a dizer aos noivos: “Quem casa com a sua noiva faz bem, mas quem não casa faz melhor ainda”. Em sua carta aos Efésios, ele aconselha as mulheres a serem “submissas a seus maridos”, porque “o marido é o cabeça da mulher, assim como Cristo é o cabeça da Igreja”, e arremata: “Portanto, as mulheres devem ser completamente obedientes aos seus maridos, assim como a própria Igreja é obediente a Cristo”. Na visão de Paulo, em vista de tudo isso a mulher deve calar-se dentro da Igreja.
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