Um resumo da obra Shirley da Charlotte Bronte.
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Caroline Helstone foi criada pelo tio uma vez que seu pai morreu e sua mãe desapareceu. Ainda que bem tratada, nunca recebeu dele educação formal ou muito carinho. Então fica contente quando a prima Hortense a convida para ter aulas em sua casa, e mais contente ainda com a presença do primo Robert Moore pelo qual é apaixonada. Mas Robert está mais preocupado com sua fábrica que vai de mal a pior, e após uma desilusão Caroline resolve tentar esquecer o seu amor.
Claro que a coisa não é tão simples e a moça fica cada vez mais triste. Em uma tentativa de mudar de ares e se distrair, Caroline quer trabalhar e pede ao tio permissão para se tornar governanta. Ele, horrorizado com a ideia, a proíbe e não entende o que está acontecendo uma vez que não lhe falta nada como comida e dinheiro para vestidos.
Eis que surge Shirley Keeldar, uma jovem e bela herdeira que como um raio de sol ilumina e melhora um pouco a vida de Caroline. Logo as duas se tornam amigas e os contrastes são gritantes. Enquanto Shirley é espontânea e cheia de vida, Caroline é tímida e retraída. Shirley chega a ser apelidada de Capitão e goza de uma autoridade semelhante a dada aos homens uma vez que tem dinheiro e vantagens que só sua posição lhe trás, enquanto Caroline continua sendo persuadida a não se virar por conta própria e seguir com sua vidinha.
Diversas vezes fiquei na dúvida entre torcer pela sua independência ou pelo sucesso em sua paixão. Seus momentos depressivos não angustiantes. Me senti triste ao ler sobre uma jovem tão doce e bonita definhando, sem saída ou perspectivas futuras, e mais triste ainda ao ter consciência que aquela foi a dura realidade de incontáveis mulheres na Inglaterra vitoriana. E como pouco se mudou em relação a depressão. Como a Jack bem disse sobre a morte de Chester Bennington do Linkin Park, se uma pessoa diz para outra que está com um problema nos rins, ela é prontamente orientada a procurar ajuda médica e tomar remédios. Mas se a pessoa diz que é depressão, provavelmente receberá um olhar descrente e uma resposta do tipo “isso é bobagem, vá se distrair que já já passa”.
Outro ponto importante é a época em que o livro se passa. A Inglaterra se encontra em uma má fase por conta das guerras napoleônicas e a população sofre com a falta de emprego, culpando a modernização das fábricas por suas mazelas. Robert Moore é um industrial, sempre preocupado com seus teares, e assim como vemos em Norte e Sul da Elizabeth Gaskell, existe um imenso conflito entre ele e os trabalhadores.
No começo pensei que detestaria o livro, mas não demorou para a história me conquistar. A edição da Pedrazul é muito bonita e contém inúmeras ilustrações.
Ainda que o livro leve o nome de “Shirley”, a dona do título leva 100 páginas para aparecer e mesmo que seja uma personagem carismática quem brilha é Caroline. Ainda que denso e com seus momentos tristes, Shirley é mais leve que Jane Eyre, mas sem deixar de ser tão crítico quanto.
Claro que a coisa não é tão simples e a moça fica cada vez mais triste. Em uma tentativa de mudar de ares e se distrair, Caroline quer trabalhar e pede ao tio permissão para se tornar governanta. Ele, horrorizado com a ideia, a proíbe e não entende o que está acontecendo uma vez que não lhe falta nada como comida e dinheiro para vestidos.
Eis que surge Shirley Keeldar, uma jovem e bela herdeira que como um raio de sol ilumina e melhora um pouco a vida de Caroline. Logo as duas se tornam amigas e os contrastes são gritantes. Enquanto Shirley é espontânea e cheia de vida, Caroline é tímida e retraída. Shirley chega a ser apelidada de Capitão e goza de uma autoridade semelhante a dada aos homens uma vez que tem dinheiro e vantagens que só sua posição lhe trás, enquanto Caroline continua sendo persuadida a não se virar por conta própria e seguir com sua vidinha.
Diversas vezes fiquei na dúvida entre torcer pela sua independência ou pelo sucesso em sua paixão. Seus momentos depressivos não angustiantes. Me senti triste ao ler sobre uma jovem tão doce e bonita definhando, sem saída ou perspectivas futuras, e mais triste ainda ao ter consciência que aquela foi a dura realidade de incontáveis mulheres na Inglaterra vitoriana. E como pouco se mudou em relação a depressão. Como a Jack bem disse sobre a morte de Chester Bennington do Linkin Park, se uma pessoa diz para outra que está com um problema nos rins, ela é prontamente orientada a procurar ajuda médica e tomar remédios. Mas se a pessoa diz que é depressão, provavelmente receberá um olhar descrente e uma resposta do tipo “isso é bobagem, vá se distrair que já já passa”.
Outro ponto importante é a época em que o livro se passa. A Inglaterra se encontra em uma má fase por conta das guerras napoleônicas e a população sofre com a falta de emprego, culpando a modernização das fábricas por suas mazelas. Robert Moore é um industrial, sempre preocupado com seus teares, e assim como vemos em Norte e Sul da Elizabeth Gaskell, existe um imenso conflito entre ele e os trabalhadores.
No começo pensei que detestaria o livro, mas não demorou para a história me conquistar. A edição da Pedrazul é muito bonita e contém inúmeras ilustrações.
Ainda que o livro leve o nome de “Shirley”, a dona do título leva 100 páginas para aparecer e mesmo que seja uma personagem carismática quem brilha é Caroline. Ainda que denso e com seus momentos tristes, Shirley é mais leve que Jane Eyre, mas sem deixar de ser tão crítico quanto.
dimaster678:
Esse eh o resumo mais curto que encontrei
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