“Um quadro semelhante também se apresenta quando abordamos outro texto clássico, que costuma ser utilizado para a reconstrução de uma estética de Tomás de Aquino. Na Summa theologiae, Aquino menciona, no âmbito da doutrina da trindade, três determinações para a beleza: primeiramente, ‘pureza’ [integritas] ou ‘perfeição’ [perfectio]; em seguida, as características da ‘devida proporção’ [debita proportio] ou ‘harmonia’ [consonantia], que remontam à obra de Dionísio Areopagita e entre as quais encontram-se também os conceitos de ‘uniformidade’ [commensuratio] e ‘concordância’ [convenientia]; por fim, claritas: ‘brilho’ ou ‘clareza’ (Summa theologiae I, q. 39, a. 8, c). Remontando ao quarto capítulo do De divinis nominibus, Aquino atribui a Deus como causa do belo a origem do brilho [claritas] e da harmonia [consonantia] que se manifestam juntos no conceito do belo [phulcrum] e do honorável [honestum]. Deus é chamado de belo na medida em que é causa da harmonia e do brilho de todos os entes. Nesse sentido, a beleza do corpo consiste de membros bem proporcionados e de uma cor brilhante, isto é, saudável, ao passo que a beleza do espírito implica um uso bem ordenado dos dons espirituais segundo a clareza espiritual da razão.”
Viso · Cadernos de estética aplicada n° 4: Revista eletrônica de estética. Rio de Janeiro: Portal de Periódicos/CAPES, 2008. Disponível em: . Acesso em: 2/8/2013.
De acordo com o texto e à luz de seus conhecimentos anteriormente adquiridos, marque (V) para verdadeiro e (F) para falso. Tomás de Aquino:
V F
(A)
indicava três elementos que seriam formadores do belo e que determinariam sua beleza.
V F
(B)
afirmava que a causa da harmonia e do brilho de todos os seres é Deus que, por isso, é belo.
V F
(C)
defendia a ideia de que a beleza do corpo independe da proporção entre seus membros, ou de sua saúde.
V F
(D)
associava a beleza à pureza (a plenitude de um objeto, ao qual nada falta), à proporção e ao brilho (a clareza da figura).
V F
(E)
relacionava a experiência criadora do artista, quando exprime o belo, à intuição humana da beleza maior que provém da divindade.
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