Sociologia, perguntado por thaironycolpani, 10 meses atrás

um poema sobre cultura popular , e explicar por que e sobre cultura popular

Soluções para a tarefa

Respondido por manuavesrodrigues
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Resposta:

O girino é o peixinho do sapo .

O silêncio é o começo do papo .

O bigode e a antena do gato.

O cavalo é o pastor do carrapato.

O cabrito é o cordeiro da cabra.

O pescoço é a barriga da cobra.

O leitão é um porquinho mais novo .

A galinha é um pouquinho do ovo.

O desejo é o começo do corpo.

Engorda é tarefa do porcelanato.

A cegonha é a girafa do ganso.

O cachorro é um lobo mais manso.

O escuro é a metade da zebra.

As raízes são as veias da seiva.

O camelo é um cavalo sem sede.

Tartaruga por dentro é parede.

O potrinho é o bezerro da égua.

A batalha é o começo da trégua .

E ,por que à cultura é sobre todas as formas de artes ,de amor é pensamento ,através do século capacitou o homem à ser menos escravizado.

ESPERO TER AJUDADO.

Respondido por vaniacf07
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Resposta: Sou fio das mata, cantô da mão grosa

Trabaio na roça, de inverno e de estio

A minha chupana é tapada de barro

Só fumo cigarro de paia de mio

Sou poeta das brenha, não faço o papé

De argum menestrê, ou errante cantô

Que veve vagando, com sua viola

Cantando, pachola, à percura de amô

Não tenho sabença, pois nunca estudei

Apenas eu seio o meu nome assiná

Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre

E o fio do pobre não pode estudá

Meu verso rastero, singelo e sem graça

Não entra na praça, no rico salão

Meu verso só entra no campo da roça e dos eito

E às vezes, recordando feliz mocidade

Canto uma sodade que mora em meu peito

Explicação:

O autor Antônio Gonçalves da Silva que ficou conhecido por Patativa do Assaré, nasceu no sertão do Ceará em 1909, filho de camponeses, estudou o suficiente para ser alfabetizado.

Começou a fazer poema de cordel por volta dos 12 anos, sempre trabalhou na lida do campo e mesmo depois do seu reconhecimento, nunca deixou de trabalhar na terra.  

O poema em questão retrata o trabalhador da roça, o homem simples do campo, descreve seu modo de viver, fazendo um paraleto, uma reflexão com a vida de trantos trabalhadores brasileiros, homens, mulheres e filhos do sertão e trabalhadores rurais.

O cordel é a mais pura expressão da arte popular, pois é uma forma simples de colocar e declarar em poema, em versos  impressos em folhetos e pendurar em cordas e vender em feiras livres, como de costume. É um tipo de arte popular que pode ter temas variados como religião, personagens locais, lendas folclóreicas etc.      

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