Um paciente, com câncer sanguíneo (linfoma) e infectado por HIV, fez quimioterapia e recebeu um transplante de célulastronco da medula óssea de um doador resistente ao HIV. Como resultado, tanto o câncer como o HIV retroagiram neste paciente. O receptor mais usado pelo HIV para entrar nas células do corpo é o CCR5. Um pequeno número de pessoas resistentes ao HIV tem duas cópias mutadas do gene do receptor CCR5. Isso significa que o vírus não pode penetrar nas células sanguíneas do corpo que costumam ser infectadas. O paciente recebeu células‐tronco da medula óssea de um doador que tem essa mutação genética específica, o que fez com que também ficasse resistente ao HIV. A terapia celular a que o texto se refere (A) permitirá que eventuais futuros filhos do paciente transplantado também possuam células resistentes à infecção pelo HIV. (B) possibilitou a produção, pelas células sanguíneas do paciente após o transplante, de receptores CCR5 aos quais o vírus HIV não se liga. (C) promoveu mutações no gene CCR5 das células do paciente, ocasionando a produção de proteína à qual o HIV não se liga. (D) gerou novos alelos mutantes que interagem com o gene do receptor CCR5 do paciente, ocasionando a resistência à entrada do HIV nas células do paciente. (E) confirma que o alelo mutante que confere resistência à infecção pelo HIV é dominante sobre o alelo selvagem do gene CCR5.
#FUVEST
Soluções para a tarefa
A alternativa (B) possibilitou a produção, pelas células sanguíneas do paciente após o transplante, de receptores CCR5 aos quais o vírus HIV não se liga.
O HIV precisa de receptores específicos para poder entrar na célula, são os receptores CCR5, algumas pessoas nascem com mutações nesse gene, gerando um receptor ao qual o vírus não pode se ligar, essas pessoas são imunes ao HIV.
No caso do paciente que recebeu essa medula óssea mutada, ele se tornou imune ao HIV, que foi debelado do seu corpo.
Esse processo é extremamente incomum e raro, o doador precisa ter esse gene mutado e o receptor precisa ser muito compatível com essa medula óssea.
Espero ter ajudado!
Resposta:
(B) possibilitou a produção, pelas células sanguíneas do paciente após o transplante, de receptores CCR5 aos quais o vírus HIV não se liga.
Explicação: