Um novo paradigma surge diante da crise de desenvolvimento das sociedades modernas: o reconhecimento de que tudo o que existe é produto da ação humana. Sobre a produção social da saúde e das doenças, analise as afirmativas a seguir:
I. A saúde de um indivíduo em grupo ou em uma comunidade depende, entre outros fatores, de coisas que o homem criou e faz, das interações dos grupos sociais e das políticas adotadas pelo governo.
II. Ter saúde não pode ser apenas não estar doente. Significa também a possibilidade de atuar, de produzir a sua própria saúde, quer mediante cuidados tradicionalmente conhecidos, quer por ações que influenciam o seu meio.
III. No Brasil, o movimento de Reforma Sanitária articulado nos anos 80 formulou um “conceito ampliado de saúde” e passou a entendê-la como um estado resultante de diversas condições como alimentação, habitação, educação, renda, trabalho e meio ambiente, entre outros.
Assinale a alternativa com as afirmativas VERDADEIRAS:
Soluções para a tarefa
todos estão correta
Explicação:
no livro unicesumar pag17
Resposta:
I, II, III
Explicação:
A saúde de um indivíduo, de um grupo de indivíduos ou de uma comunidade, depende, também, de coisas que o homem criou e faz, das interações dos grupos sociais, das políticas adotadas pelo governo, inclusive os próprios mecanismos de atenção à doença, do ensino voltado para os cursos da área da saúde, da educação e das intervenções sobre o meio ambiente (SANTOS; WESTPHAL, 1999).
Nesse sentido, Santos e Westphal (1999) ressaltam que ter saúde não pode ser apenas não estar doente, significa, também, a possibilidade de atuar, de produzir a sua própria saúde, quer mediante cuidados tradicionalmente conhecidos, quer por ações que influenciam o seu meio – ações políticas para a redução de desigualdades, educação, cooperação intersetorial, participação da sociedade civil nas decisões que afetam sua existência – para, usando uma expressão bem conhecida, o exercício da cidadania.
No Brasil, o movimento de Reforma Sanitária, articulado nos anos 80, formulou um “conceito ampliado de saúde” e passou a entendê-la como um estado resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso à terra e aos serviços de saúde, apontando, assim, para a determinação social e cultural da saúde e da doença.