Um laboratório de controle de qualidade recebeu duas amostras de soro, do mesmo paciente, porém de diferentes fasesda doença com um intervalo de 6 meses entre as coletas.As amostras foram submetidas a dois ensaios imunoenzimáticos (ELISA) para captura de antígeno viral circulante.Ambos os kits estão dentro da validade, com todos os reagentes em perfeita ordem e a única diferença entre eles é queo teste ELISA 1 utiliza anticorpos monoclonais para a captura de antígeno, enquanto o ELISA 2 utiliza anticorpospoliclonais.Na tabela abaixo encontram-se os resultados obtidosO ensaio de ELISA 1 não detectou o antígeno viral na 2a amostra porque anticorpos monoclonais(A)são produzidos a partir da imunização de coelhos, gerando anticorpos de baixa sensibilidade.(B)têm menor especificidade quando comparados com os anticorpos policlonais, o que produz um maior número defalsos positivos.(C)são altamente específicos e qualquer mutação no antígeno pode levar ao não-reconhecimento deste.(D)utilizados nos testes imunoenzimáticos de captura são geralmente da classe IgD, que têm menor sensibilidade.(E)são gerados a partir da imunização de macacos com os vírus humanos, não tendo boa sensibilidade mas altaespecificidade.
#ENADE
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(C)são altamente específicos e qualquer mutação no antígeno pode levar ao não-reconhecimento deste.
Anticorpos monoclonais compreendem anticorpos de alto grau de especificidade, produzidos a partir da clonagem de anticorpos a partir da interação de linfócitos B parentais com antígenos.
Por conta disso, apresentam as mesmas propriedades físico-químicas e biológicas que seus clones, todavia também estão sujeitos a alteração de função se houver mutações nos antígenos.
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