“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de
histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com
seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia
plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor.
Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto. Sentir
a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio
teto. Um homem precisa viajar para lugares que não
conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o
mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é
ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que
não vimos, quando deveríamos ser alunos, e
simplesmente ir ver.”
Amyr Klink, Mar sem fim.
Na frase “que nos faz professores e doutores do que não vimos”, o pronome sublinhado retoma a expressão antecedente:
Escolha uma:
a. “um homem”.
b. “essa arrogância”.
c. “como o imaginamos”.
d. “o mundo”.
e. “para lugares”.
Soluções para a tarefa
Resposta:
b. “essa arrogância”
Explicação:
O pronome sublinhado retoma a expressão antecedente:
b. “essa arrogância”.
Explicação:
O pronome relativo "que" foi usado para recuperar e substituir “essa arrogância”. Observe que esse pronome poderia ser substituído por essa expressão:
"quebrar essa arrogância [...] que nos faz professores e doutores"
"essa arrogância nos faz professores e doutores".
Quando são utilizados pronomes para retomar ou antecipar termos já citados no texto, tem-se a chamada coesão referencial ou coesão por referenciação.
Há três tipos de coesão referencial:
por anáfora - quando há retomada de termos e ideias;
por catáfora - quando há antecipação de termos e ideias;
por elipse - quando há omissão de termos.
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