Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembleia para o estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo telhado, fazendo sonetos à Lua.
— Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
— Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo. Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.
Dizer é fácil - fazer é que são elas!
BENNETT, W. J. Livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995, p. 308.
No texto, o emprego dos travessões indica
Alternativas Enviar Enviar
A)
a intenção do autor de enfatizar ideias.
B)
as palavras do autor do texto.
C)
a ideia das personagens.
D)
as falas das personagens.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
Letra D ) as fala das pesonagens
espero ter ajudado
melhor resposta ?
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