Um dos pilares da cultura MAKER é a sustentabilidade. Pensando nisto comente como podemos colaborar com a sustentabilidade nesses tipos de projetos com a mão na massa
Soluções para a tarefa
Resposta:
Você pode não ter ouvido falar ainda do termo Cultura Maker, mas, certamente, conhece expressões como “faça você mesmo” ou “colocar a mão na massa”.
Ao longo deste texto, você vai perceber que elas estão diretamente ligadas ao tema do artigo.
O movimento Cultura Maker, na verdade, virou uma febre do século XXI.
A busca por soluções cada vez mais criativas e personalizadas abriu as portas para que ele ganhasse espaço e não parasse de crescer.
Além disso, temas que estão muito em voga, como inovação, sustentabilidade e tecnologia ajudaram nesse sentido.
Bastante vinculada à educação, a Cultura Maker pode ser aplicada nos mais variados contextos e cenários. Inclusive, no seu ambiente profissional.
Tudo isso vai ser abordado a partir de agora, em um guia completo sobre o assunto.
Dê só uma olhada nos tópicos que preparamos para essa jornada:
O que é Cultura Maker?
Para que serve a Cultura Maker?
Qual a importância da Cultura Maker?
Como a Cultura Maker está mudando a rotina das pessoas?
O que é Educação Maker?
O que é Laboratório Maker?
Tipos de atividades na Cultura Maker
Exemplos de aplicação da Cultura Maker
Como aplicar o conceito ao meio corporativo?
Cultura Maker e Sustentabilidade.
Pronto para começarmos? Então, boa leitura!
cultura maker o que é
Com as ferramentas certas e tempo, é possível que cada vez mais pessoas criem o que necessitam com suas mãos
O que é Cultura Maker?
O movimento Cultura Maker é uma evolução do “Do it yourself” ou, em bom português, do “Faça você mesmo”.
O conceito principal é que qualquer pessoa, dotada das ferramentas certas e do devido conhecimento, pode criar as suas próprias soluções para problemas do cotidiano.
É bem verdade que essa (nem tão) nova tendência tem se popularizado e assumido um status mais profissional nos dias de hoje.
O que tem impulsionado o movimento é o surgimento de novas tecnologias, como as impressoras 3D, máquinas de corte à laser, kits de robótica e o próprio acesso massivo à internet de banda larga.
Em uma analogia bem simples, é como se as chamadas gambiarras, que todo brasileiro está acostumado a fazer, ganhassem sofisticação e requinte.
O conceito tem a ver também com o que se chama de Nova Revolução Industrial, sobre a qual vamos falar agora.
A Nova Revolução Industrial
Algumas pessoas vão ainda mais longe na definição do conceito. É o caso do escritor Chris Anderson, autor do livro “Makers: a nova revolução industrial”.
Segundo ele, o movimento tem capacidade de ser radical a tal ponto, que, daqui a alguns anos, qualquer pessoa com um pouco de conhecimento técnico e com as ferramentas certas vai conseguir produzir os seus próprios produtos.
Se Anderson está certo ou não, só o tempo vai dizer.
Mas, a realidade mostra que a lógica de mercado já mudou um pouco a partir desse fenômeno, conforme veremos mais à frente.
cultura maker para que serve
Criar essa mentalidade e experimentar com novos conhecimentos tornará você muito mais proativo
Para que serve a Cultura Maker?
Talvez o principal papel do movimento Maker seja difundir o aprendizado pela prática.
Não que a teoria não tenha valor, é claro.
Contudo, por meio do “faça você mesmo”, mais pessoas têm acesso à confecção de produtos.
É algo que antes era restrito às indústrias de massa e, atualmente, está mais democratizado.
O conhecimento circula mais e todos têm a oportunidade de desenvolver ideias inovadoras e compartilhá-las com o mundo.
Para Dale Dougherty, criador da revista MAKE, primeira publicação especializada do movimento, a Cultura Maker tem como um dos seus principais objetivos provocar o potencial criativo das pessoas, fazendo com que elas raciocinem e ajam de maneira pouco convencional.
É o famoso “pensar fora da caixa”.
Qual a importância da Cultura Maker?
Dougherty, em outras palavras, está dizendo que esse fenômeno mundial faz com que as pessoas se tornem mais autônomas e proativas.
Com isso, obviamente, ficam menos dependentes dos outros para encontrar as suas próprias soluções.
Agora, imagine um geração inteira de crianças aprendendo os preceitos do movimento Maker desde muito novas nas escolas?
Trata-se de uma completa revolução que já está em curso, inclusive.
Os jovens, desde cedo, estão em contato com esse universo e se tornando, aos poucos, os principais agentes do seu desenvolvimento intelectual.
Por meio de brincadeiras, jogos de desafio e charadas, por exemplo, eles vão em busca de respostas para problemas que, mais tarde, vão ser úteis para o seu futuro.
De que maneira você acha que os pequenos vão aprender mais sobre matemática?
Decorando a tabuada ou usando blocos de montar para visualizar, de forma prática, a progressão dos números?
Bem mais provável que seja a segunda opção, concorda?
Como era antes?
É claro que, ao longo da história e mesmo em tempos mais modernos, sempre existiram inventores criativos que desenvolvem ideias para os mais variados fins.
Mas nem sempre eles tinham os materiais próprios para colocar seus protótipos em prática.
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A cultura maker defende que:
- as pessoas são capazes de construir e consertar os mais diversos tipos de objetos
- e tudo se baseia em trabalhar em um ambiente de colaboração e de compartilhamento de ideias entre as pessoas
A cultura maker é aplicada principalmente na área da educação como uma forma de incentivar os alunos a trabalharem em equipe e serem proativos.
Os 4 pilares da cultura maker são:
- trabalho baseado em projetos
- aprendizagem aos pares
- respeito às paixões
- respeito a atitude de brincar
Leia mais:
Um breve resumo sobre a ideia de cultura
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