Um dos documentos mais curiosos para a história da grande data de 15 novembro consiste, a nosso ver, no aspecto inalterável da rua do Ouvidor, nos dias 15, 16 e 17, onde, a não ser a passagem das forças e a maior animação das pessoas, dir-se-ia nada ter acontecido. Tão preparado estava o nosso pals para a República, tão geral foi o consenso do povo a essa reforma, tão unánimes as adesões que ela obteve, que a rua do Ouvidor, onde toda a nossa vida, todas as nossas perturbações se refietem com intensidade, não perdeu absolutamente o seu caráter de ponto de reunião da moda. "Em frase que se tornou famosa, Aristides Lobo, o propagandista da República, manifestou seu desapontamento com a maneira pela qual foi prociamado o novo regime. Segundo ele, o povo, que pelo ideário republicano deveria ler sido protagonista dos acontecimentos, assistira a tudo bestializado, sem compreender o que se passava, julgando ver uma parada militar. Nos textos apresentados, encontram-se as opiniões de dois observadores do fim do século XIX - José Thome e Aristides Lobo a respeito da Proclamação da República A divergência entre as posições dos autores sobre o evento refere-se ao seguinte aspecto: a) ideário republicano. b) reação da população. c)caráter elitista do movimento. d) caracterização política do regime.
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Resposta: Alternativa B
Explicação:
Ambos os fragmentos descrevem ou comentam a participação popular: o primeiro atribui à adesão unânime da população a pouca participação, já que, de acordo com o autor, a República era tão inevitável que foi recebida com naturalidade. Já o segundo texto comenta que o povo foi excluído do processo e nem sabia do que se tratava. A alternativa a e a d são incorretas porque os autores não comentam as ideias republicanas ou a organização do regime. A alternativa c está incorreta porque o primeiro autor não considera que a República tenha sido elitista, ao contrário, considera que houve forte adesão popular.
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