Um dos destinos mais populares dos ‘gringos’, como os turistas americanos são muitas vezes chamados em Cuba, é o Museu da Revolução, em Havana Velha. Nele, a liderança cubana em torno do presidente Raúl Castro exibe sua visão da história, a qual não é nada lisonjeira em relação aos americanos. Os restos de um avião militar americano abatido durante a controversa invasão da Baía dos Porcos, em 1960, são uma das peças de exposição mais importantes. Muitos americanos obtêm, desta forma, uma visão nova e completamente diferente dos acontecimentos do passado. Aqui, não são os cubanos os maus, mas o ‘inimigo imperialista’ do norte.” (Deutsche Welle. Cuba confronta turistas dos EUA com outro lado da história. Carta Capital, 13 maio 2015. Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2016.) Por que só agora os americanos podem ter uma visão nova e completamente diferente dos acontecimentos do passado, conforme aponta a matéria?
Soluções para a tarefa
Porque a abertura para Cuba é recente. Após os intensos conflitos que ocorreram entre os Estados Unidos e esta nação da América Central, uma barreira foi criada, reduzindo as relações entre as populações destes dois espaços. Isso, somado ao modelo educacional americano que, ao contrário do de Cuba, mantém uma imagem que tem como principal adversário o socialismo e o comunismo, faz com que apenas com as novas oportunidades de contato seja possível efetivar uma releitura sobre os fatos, do ponto de vista cubano.
Resposta:
I. Em 1959, um grupo de guerrilheiros, sob a liderança de Che Guevara, Fidel Castro e Raúl Castro, tomam o poder: era a Revolução Cubana que realizava muitas e amplas reformas políticas. Além da implementar essas reformas, o novo líder cubano, Fidel Castro, também declarou (em maio de 1961) que o regime da ilha era socialista, consolidando a aproximação com a URSS.
II. Ao se aproximar da URSS, Cuba se distanciou dos EUA, que fazia oposição aberta e declarada contra o sistema socialista de governo.
III. O embargo econômico dos EUA a Cuba existe de forma ampla desde 1962. As primeiras medidas começaram em 1960, um ano após Fidel Castro tomar o poder. Durante décadas essa interdição privou americanos e cubanos de estabelecer relações diplomáticas, econômicas, financeiras e comerciais.
IV. A política exterior sempre representou mais do que apenas o estabelecimento de relações: influenciava as propostas de políticas internas e a construção de uma nova identidade nacional. Cuba se posicionava para o mundo a partir de sua relação com as duas superpotências da Guerra Fria: Estados Unidos e União Soviética – oposição que perduraria até 1991, com a queda do regime comunista soviético.
( Em I, II, III e IV.)
Explicação: