Filosofia, perguntado por slam30456, 11 meses atrás

Um dos aspectos mais importantes da filosofia política de John Locke é sua defesa do direito à propriedade, que ele considerava ser algo inerente à natureza humana, uma vez que o corpo é nossa primeira propriedade. De acordo com esta perspectiva, o Estado deve

a) permitir aos seus cidadãos ter propriedade ou propriedades.

b) garantir que todos os seus cidadãos, sem exceção, tenham alguma propriedade.

c) garantir aos cidadãos a posse vitalícia de bens.

d) fazer com que a propriedade seja comum a todos os cidadãos.

Soluções para a tarefa

Respondido por HobGold
127

Resposta:

letra A

Explicação:

permitir aos cidadãos ter propriedade ou propriedades

Respondido por AnthonioJorge
70

Para John Locke, o Estado tem o dever de permitir aos seus cidadãos ter propriedade ou propriedades, pois, para ele propriedade é um direito natural e universal. Logo, a alternativa A é a correta.

O direito à prorpeidade, assim como, no caso do Brasil da Constituição Federal de 1988, o direito à moradia, à saúde e à educação, exige, como contraparte, um dever de alguém.  Este alguém é o Estado.

As distintas concepções de Estado podem delimitar qual o limite de intervenção estatal. No caso de Locke, um liberal clássico, o papel do Estado é permitir aos seus cidadãos a garantia de seus direitos naturais, o que não implica nas outras alternativas vistas na pergunta.

John Locke foi um dos principais filósofos empiristas. O empirismo - de tradição britânica - ainda conta com Thomas Hobbes (anterior a Locke), George Berkeley e David Hume (posteriores). Locke, contudo, é o que melhor fundamentou a noção empirista de conhecimento.

Na Modernidade, a teoria do conhecimento se divide em racionalistas (Descartes, Spinoza, Leibniz) e empiristas (os já citados autores).

Enquanto o racionalista/idealista acreditava que o conhecimento era possível ser obtido por meio exclusivo da razão e da abstração, o empirista acreditava que todo conhecimento parte das sensações e da experiência.

Para um empirista como Locke, quando pensamos em alguma coisa, como em um cachorro, o que fazemos é pensar em um cachorro específico, que tem origem na nossa experiência com o tal cachorros. A abstração, para os empiristas, inexiste: o que chamamos "cachorro" não é um cachorro ideal, abstrato, mas um cachorro individualizado pela nossa imaginação que se funda, em última instância, na nossa experiência.

Um dos grandes problemas posteriores do empirismo é exatamente o de sair do subjetivismo, do ceticismo e do solipsismo que uma concepção de mundo puramente empírica logicamente gera.

Na prática, Locke foi o principal responsável por propagar a ideia de que o homem é uma tábula rasa, que deve ser preenchida pelas experiências de sua vida.

Pedagogicamente, esta ideia vincula-se ao projeto politico de ensino obrigatório que utiliza a noção de que as crianças são tábulas rasas para utilizá-las como receptores da mensagem que se tem como politicamente correta segundo alguma teoria política ou ideológica.

Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/26724235

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