Português, perguntado por viniciusbaldosilva28, 9 meses atrás

Um cordel sobre a seca pfv

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Respondido por analauralstadler
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Resposta:

Cordel A seca do sertão

É triste seu doutor é muito triste

É triste mais eu vou li conta

Meu sertão se acabou

Não se ver o gado urrar

Nem o trote do cavalo

Nem o vaqueiro aboiar.                                 

 

O titulo de fazendeiro

Que o nordestino tinha

“Foisse” todo por terra

Morreu até a galinha

Não se tem milho e feijão

Falta na mesa a farinha.

 

Hoje não se encontra lá

As madeiras do sertão

pois morrerão todas com a seca

Favela, Umburana, Quebra facão

Pra todo canto que vá

Só si ver destruição.

 

É triste ver o gado

Todo morto pelo chão

Não se ver a Seriema

Ou canto do Gavião

Até mesmo a rolinha 

Foi embora do sertão.

 

Leite coalhada e queijo

Que era a riqueza do sertão

Vaqueiro cantando aboio

Em toda essa região

Hoje no se ver tristeza

 Morte e destruição.

 

Água não si tem mais

Em todo nosso sertão

Os açudes já secaram

Não tem mais os cacimbão

Só se ver uma gota d’ água

Quando vem o caminhão.

 

Não se encontra o Tatu

Abelha foi embora

Muitos pássaros já morrerão

“Acabasse” a mata e a flora

Muitas coisas do sertão

Vai fica só na história.

 

Açude Saco secou

Também o de Cocorobó

Pra todo lado que se vira

E sempre um choro só

A vida do sertanejo

Se escutando dar dó

 

O Açude de Pinhões

E de poções já secaram

Com essa seca perversa

As coisas se complicaram

O sertanejo era forte

Mais agora se quebraram. fraqueia

 

Meu sertão vai vira deserto

Vocês podem acreditar

Os agricultores esta cortando

As madeiras que tem lá

Pra fazer cerca e curral

Se não tem o que botar.

 

A lua do meu sertão

Não e a mesma seu doutor

Só ser ver tristeza e morte

Pra todo canto que vou

E a seca destruído

o restinho que ficou.

 

Os políticos criaram

Cisterna de pvc

Pra botar em todas as casas

Pra fazer num sei o que?

Só forma de comprar voto

Para esse se eleger

 

As cisterna de cimento

Valia dois mil reais

Os políticos acharam pouco 

E valorizaram de mais

Criaram a de PVC

Que custa cinco mil reais

 

A mais de cinqüenta anos

O poeta assim cantou

Seu doutor não dê esmola

Para nosso agricultor

Eles precisam de trabalho

Mais vocês não escutou.

 

Espero que tudo mude

Aqui em nosso sertão

Que tenha muita fartura

Que a chuva caia ao chão

E os políticos criem vergonha

Não faça promessa em vão.

Espero ter ajudado!

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