Um conceito muito importante da teoria de Vygotsky para as práticas educativas é o de zona de desenvolvimento proximal. Esse conceito ficou bastante conhecido na área da educação, por ser na zona de desenvolvimento proximal que, segundo Vygotsky, as boas intervenções pedagógicas (entendidas como aquelas que promovem aprendizagem) acontecem.
Para que o professor possa incidir na zona de desenvolvimento proximal de seus alunos, é fundamental que ele:
A.
identifique a zona de desenvolvimento real de seus alunos, para que possa propor atividades que reforcem os conhecimentos que eles já têm.
B.
identifique a zona de desenvolvimento potencial de seus alunos, para que possa propor atividades que estão além de suas capacidades, mesmo com ajuda.
C.
identifique a zona de desenvolvimento proximal, por meio da proposição de instrumentos de avaliação.
D.
sempre proponha conteúdos que estão além do que é previsto para a etapa de escolarização com a qual está trabalhando.
E.
identifique os conhecimentos que os alunos já têm, para propor atividades em que, em um primeiro momento, eles demandem ajuda.
Soluções para a tarefa
Resposta: E)
identifique os conhecimentos que os alunos já têm, para propor atividades em que, em um primeiro momento, eles demandem ajuda
Explicação: Para que o professor possa incidir na zona de desenvolvimento proximal de seus alunos, é fundamental que ele identifique aquilo que o aluno já sabe (que faz parte da sua zona de desenvolvimento real), para propor situações para as quais ele ainda precisa de ajuda (que façam parte de sua zona de desenvolvimento potencial). A identificação da zona de desenvolvimento real e a proposição de atividades que reforcem os conhecimentos que o aluno já tem não promovem aprendizagem. A identificação da zona de desenvolvimento potencial de seus alunos e a proposição de atividades que eles não consigam realizar, mesmo que ajudados, também não promovem a aprendizagem. A identificação da zona de desenvolvimento proximal dos alunos não é possível pela utilização de instrumentos de avaliação, mas, sim, pela identificação dos conhecimentos que os alunos já têm e daqueles que eles são capazes de ter, desde que auxiliados por outras pessoas. A proposição de conteúdos que estão além das capacidades do aluno, além de não promover novas aprendizagens, pode desmotivá-lo