Um cidadão é um indivíduo que pode participar no judiciário e na autoridade, isto é, nos cargos públicos e na administração política e legal. (ARISTÓTELES. A política. Traduzido por Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Martins Fontes, 2002.)
A palavra “cidadania” possui inúmeros significados. Contudo, o trecho anterior apresenta a forma clássica desse termo (como, originalmente, era empregado). Sabendo disso, podemos considerar que em Aristóteles, o “cidadão” significa:
O indivíduo que atua em favor de um amanhã melhor para a comunidade.
O indivíduo que promove a melhoria na qualidade de vida dos mais desfavorecidos.
O indivíduo que é aclamado como referência para toda a comunidade.
O indivíduo que influencia, legalmente, o porvir do grupo social.
O indivíduo que atua ostensivamente junto às decisões políticas e jurídicas mais relevantes.
Soluções para a tarefa
Um cidadão, no sentido clássico, é alguém que tem os direitos políticos. Ou seja, alguém que é capaz de, legitimamente, influenciar os destinos sociais comuns (seja por meio do voto, seja por meio das decisões nos tribunais), sendo um termo bastante amplo.
Para Aristóteles não necessariamente o cidadão precisaria ser aclamado (isto era um hábito dos demagogos) e não necessariamente precisa atuar em favor de um amanhã melhor (embora se deseje que assim atue).
Como defendia a escravidão, Aristóteles não defendia a hipótese de que o cidadão era aquele que atuava em favor dos mais desfavorecidos, como também não o era quem apenas atuava em algumas decisões (as mais importantes) e não outras.
É correta a alternativa D, por ser a que mais se aproxima da definição clássica sob a perspectiva aristotélica.