Um ambiente típico de trabalho abrange quatro gerações distintas de trabalhadores, cada uma com estilo e pensamento peculiares. A geração dos baby-boomers, classe formada por cerca de 76 milhões de pessoas (pais nascidos entre 1946 e 1961), tenta conciliar a vida familiar com a profissional.
Os aproximadamente 46 milhões de trabalhadores da geração "X" (nascidos entre 1962 e 1975) tendem a enxergar suas carreiras e a fazer opções profissionais diferentes das de seus pais. Os profissionais da geração "X" (na faixa etária de 20 a 30 anos) não se preocupam tanto com o equilíbrio ou com a estabilidade permanente do emprego. Eles têm testemunhado a redução do quadro de pessoal, a reestruturação e a aposentadoria precoce como principais preocupações enfrentadas por seus pais. Assim, essa geração deseja flexibilidade, treinamento e educação, maior remuneração e mais benefícios e oportunidades. Os profissionais dessa geração tendem a mudar de emprego a toda hora e não se preocupam com a lealdade. A geração "X" gosta de concluir um trabalho e passar para o desafio seguinte. Em termos de lealdade, os trabalhadores dessa geração costumam permanecer na empresa desde que o empregador ofereça algo que considerem valioso. A indicação e a orientação de um mentor são meios para atender à forte exigência da geração "X" em termos de treinamento e desenvolvimento pessoal. O empregador precisa se preocupar em ajudá-los a se sentir evoluindo, aprendendo e desenvolvendo.
Outro atrativo importante para a geração "X" é a flexibilidade de horário de trabalho. Os trabalhadores dessa geração desejam flexibilidade para cumprir as demandas do trabalho de forma que mantenham algum controle sobre sua agenda. Cronogramas rígidos de trabalho, hierarquia descendente e total estabilidade de emprego não fazem muito sentido para a geração "X". Liberdade, exposição ao risco, autorrealização e crescimento pessoal contínuo são mais importantes. Se o empregador desejar motivar e reter profissionais dessa geração, ele terá de oferecer flexibilidade, independência, crescimento e oportunidades de treinamento.
Hoje, a geração "Y", cerca de 72 milhões de trabalhadores nascidos entre 1976 e 1995, está entrando no mercado de trabalho em números cada vez maiores. Esses trabalhadores têm opiniões firmes sobre a trajetória profissional ideal. Há certa falta de interesse na ascensão dentro da empresa. Esses profissionais também estão iniciando a carreira com expectativas diferentes das da geração "X" e dos
baby-boomers. Eles desejam negociar salários iniciais mais elevados, tentando usar diversas ofertas de emprego para receber benefícios adicionais caso aceitem o cargo. Embora os trabalhadores da geração "Y" disponham de uma capacidade técnica excepcional, sejam mais empreendedores e dotados de profunda consciência social, eles ficarão surpresos com o que terão de aprender no universo organizacional “real”. Será necessário oferecer muito apoio à próxima geração, e esse será o próximo grande desafio para seus gestores e para a gestão de Recursos Humanos - RH.
Soluções para a tarefa
Respondido por
0
Resposta:
O universo organizacional real diz respeito ao confronto entre teoria e prática. Além disso, tal universo pode não conseguir colocar em ação todas as habilidades que a geração Y possui, seja por falta de ferramentas e estrutura, seja por impedimentos ou por falta de conhecimentos da geração X e baby-boomers. Sendo assim, deve-se apoiar as próximas gerações, ou seja, oferecer a elas alternativas flexíveis que se enquadrem ao novo perfil dos profissionais, retendo-os nas empresas e promovendo oportunidades de ascensão profissional.
Explicação:
Perguntas interessantes
Matemática,
4 meses atrás
História,
4 meses atrás
Lógica,
4 meses atrás
Português,
4 meses atrás
Matemática,
9 meses atrás