um agente social entre estado empresarios ou cidadaos e expique como esse agente transforma os espacos urbanos
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Resposta:
Michaud (1989) argumenta que a violência e aquilo que as sociedades consideram como tal variam de uma cultura e de uma sociedade para outra, e também conforme o momento histórico vivido. Nos anos 50 e 60 do presente século, assistimos, por exemplo, a uma série de revoltas, ou de guerras civis contra governos ditatoriais. Numerosos intelectuais passaram a defender o direito dessas populações de se revoltarem contra a violência de um Estado preocupado apenas em garantir o interesse privado dos grupos dominantes ou então de um Estado colonial opressor das populações a ele submetidas (Michaud, 1997). É clássico, nesse sentido, o prefácio escrito por Sartre para o livro de Fanon (1961). Uma violência purificadora e libertadora do proletariado também foi festejada no início do século por Sorel (1993), para quem a violência exerce um papel criativo fundamental na história e permite a negação revolucionária da ordem existente. O proletariado, através da violência, segundo este autor, deve impedir o avanço dos burgueses através da "brutalidade mais inteligível" (Sorel, 1993:214). Portanto, a violência, para esses intelectuais, era vista como algo que abala o mundo da burguesia e que, ao introduzir o desregramento, o caos, contribui para a criação de um novo tipo de sociedade.
Explicação: