Biologia, perguntado por erickaraujo5006, 11 meses atrás

(UFSCar-SP) Considerando situações hipotéticas, Maria manteve relações sexuais com dois irmãos, gêmeos dizigóticos, nascendo destas relações Alfredo. Em outra situação, também hipotética, Paula engravidou ao manter relações sexuais com dois irmãos, gêmeos monozigóticos, nascendo Renato. Abandonadas, ambas reclamaram na Justiça o reconhecimento de paternidade, determinando o juiz a realização dos testes de DNA. Após receber os resultados, a justiça pronunciou-se sobre a paternidade de uma das crianças e ficou impossibilitada de pronunciar-se sobre a paternidade da outra criança. Responda: a) Sobre a paternidade de qual criança o juiz pronunciou-se? b) Por que não pôde o juiz se pronunciar sobre a paternidade da outra criança?

Soluções para a tarefa

Respondido por viniciusrm19
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Olá!
É importante inicialmente que consigamos diferenciar corretamente os dois tipos de gêmeos: dizigóticos e monozigóticos.
Os gêmeos dizigóticos , por terem sido fecundados em óvulos diferentes, possuem características genéticas diferentes. No entanto, os gêmeos monozigóticos foram formados a partir do mesmo óvulo, o que resulta em um DNA 100% semelhante. 
Dessa forma, podemos responder as questões a seguir:
a) Percebemos que Alfredo é filho de um gêmeos dizigóticos em questão. Nesse caso, torna-se possível determinar a paternidade do pai por meio do teste de DNA, visto que possuem genes diferentes, uma vez que foram fecundados em óvulos diferentes. 
b) Renato, por outro lado, é filho de gêmeos monozigóticos. Neste caso, torna-se impossível o teste de paternidade, visto que ambos os pais possuem o DNA exatamente igual, sendo impossível determinar a paternidade.
Espero ter ajudado!
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