(UFRJ - adaptado)
O assinalado
Tu és o louco da imortal loucura,
o louco da loucura mais suprema.
A terra é sempre a tua negra algema,
prende-te nela a extrema Desventura.
Mas essa mesma algema de amargura,
mas essa mesma Desventura extrema
faz que tu’alma suplicando gema
e rebente em estrelas de ternura.
Tu és Poeta, o grande Assinalado
que povoas o mundo despovoado,
de belezas eternas, pouco a pouco.
Na Natureza prodigiosa e rica
toda a audácia dos nervos justifica
os teus espasmos imortais de louco!
Para a análise e a interpretação de um texto, é fundamental a compreensão das informações transmitidas no nível das sentenças. Ao reescrever o trecho “A terra é sempre a tua negra algema / prende-te nela a extrema Desventura” substituindo exclusivamente as formas pronominais por estruturas com sintagmas nominais que explicitem os referentes, tem-se:
“O poema é sempre a tua negra algema, / prenda-se nela a extrema Desventura”.
“A terra é sempre a negra algema tua, / se prende nela a extrema Desventura”.
"A terra é sempre a negra algema do poeta, / a extrema Desventura prende o poeta na terra (ou na algema)”.
“A desventura é sempre a tua negra algema, / prende-te nela a extrema poeta”.
“A terra é sempre a nossa negra algema, / prende-te nela a extrema Desventura”.
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Resposta:
"A terra é sempre a negra algema do poeta, / a extrema Desventura prende o poeta na terra (ou na algema)”.
Explicação:
Substituindo os sintagmas pronominais por sintagmas nominais que explicitem o referente, tem-se: A terra é sempre a negra algema do poeta / a extrema Desventura prende o poeta na terra (ou na algema)”.
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