(Uerj 1999) "Não se veem, porventura (...) povos pobres em terras vastíssimas, potencialmente férteis, em climas dos mais benéficos? E, inversamente, não se encontra, por vezes, uma população numerosa vivendo na abundância em um território exíguo, até algumas vezes em terras penosamente conquistadas ao oceano, ou em territórios que não são favorecidos por dons naturais? Ora, se essa é a realidade, é por existir uma causa sem a qual os recursos naturais (...) nada são (...). Uma causa geral e comum de riqueza, causa que, atuando de modo desigual e vário entre os diferentes povos, explica as desigualdades de riqueza de cada um deles (...)" (SMITH, Adam. Apud HUGON, Paul. "História das Doutrinas Econômicas." São Paulo: Atlas, 1973.) O texto anterior evidencia a preocupação, por parte de pensadores do século XVIII, com a fonte geradora de riqueza. As "escolas" econômicas do período - Fisiocracia e Liberalismo - apresentavam, contudo, discordâncias quanto a essa fonte.Os elementos geradores de riqueza para a Fisiocracia e para o Liberalismo eram, respectivamente: * 1 ponto a) terra e trabalho b) agricultura e capital c) indústria e comércio d) metal precioso e tecnologia
Soluções para a tarefa
Resposta:
Alternativa A) terra e trabalho
Os elementos geradores de riqueza para a Fisiocracia e para o Liberalismo eram, respectivamente, o que está posto na letra A) terra e trabalho.
As duas correntes de pensamento econômico, Fisiocracia e Liberalismo, tem preocupações quanto à riqueza. Enquanto para os fisiocratas, a riqueza se origina da produtividade da terra, para os liberais, terra e trabalho formam a base para a geração de riqueza, por meio da agricultura e capital.
De acordo com a Fisiocracia, as desigualdades se originam da fertilidade da terra, enquanto para o Liberalismo, além da terra, é preciso analisar a eficiência do trabalho prestado.
Assim sendo, os geradores de riqueza, que geram a agricultura e capital, são a terra e o trabalho.
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